Com propostas contraditórias, a candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, começa a perder apoio de seus admiradores; um deles é o senador Roberto Requião; peemedebista critica amizade da socialista com Neca Setúbal, herdeira do Itaú e coordenadora de sua campanha, e sua proposta de dar autonomia ao Banco Central. “Pra que votar na Marina? Para entregar tudo ao Itaú?”; o senador declarou voto à presidente Dilma Rousseff
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Marina construiu sua carreira associada a um discurso ambientalista, de luta contra transgênicos, crítica ao desmatamento, intransigência de “princípios”. Contou ainda mais com sua história de vida sofrida. Agora toda essa carga ela está jogando no lixo. A “nova política” têm demonstrado com fatos o rótulo que batiza não uma mudança de valores, mas a transformação da própria candidata. Um caso de autodesconstrução.
As propostas mostram retrocessos desalentores: no campo da economia, aparece o tripé: estabilidade cambial, controle da inflação e equilibrio fiscal, sem nenhuma originalidade. Acrescentando independência do BC, uma cantiga que soa afinada entre o pessoal dono de bancos. Qual será compromisso com a manutenção elevada dos empregos? Qual comprisso com a distribuição de renda?
No âmbito da política, sai com essas: “democracia transversal”, “adensamento do programa”. Formou um coligação torta, incluindo um avião – sem dono, e alianças de qualquer natureza. Nada mais velho e conhecido.
Ah!! Saiu com mais essa “vamos governar com os melhores”. Por Júpiter que é isso? A candidata tenta convencer que desapareceram conflitos, ou seja, a diferença entre classes sociais, a desigualdade na distribuição da riqueza e o abismo entre ricos e pobres acabaram por “milagre marineiro”. Chegou ao cúmulo de colocar no mesmo patamar Chico Mendes, o dono da Natura e o Itaú. Um dos líderes em demissão no setor financeiro. Só faltou incluir na lista fazendeiros que conseguiram, numa emboscada, matar Chico Mendes.
O que o Povo quer é simples:
1 – ampliar as conquistas já obtidas;
2 – haverá mais empregos ou uma onda demissões?
3 – a aposentadoria vai mudar?
4 – e o salário mínimo vai continuar subindo?
5 – os juros cobrados pelos banqueiros vão subir?
6 – as grandes fortunas serão taxadas?
Nesta fase em que a candidata passa de bagre a tubarão, ela tenta convencer que desapareceram os interesses e os conflitos acima descritos. Mas, eles estão vivinhos da silva!
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Votar em Marina é acabar com tudo que foi feito em 12 anos. Votar em Marina, nem morto. Marina é o maior retrocesso que podemos dá na política.
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