Apontariam, transformariam, teriam… É só o começo. A verdade até então escondida pela mídia começa a aparecer. A Operação Zelotes, que desbaratou o maior esquema de corrupção do país, e que envolve desde multi milionários como Gerdau até próceres da grande mídia golpista tupiniquim, como a RBS, começa a aparecer de forma ainda tímida em alguns órgãos midiáticos. Mas no caso da matéria citada abaixo, ela tem o único objetivo de descolar a Folha de São Paulo e outros órgãos midiáticos do corrupto Nardes. Ele cumpriu o papel que lhe atribuíram no TCU: o de tentar dar o Golpe no Governo. Chegaram a transformá-lo em herói, assim como já tinham transformado em heróis o Moro e outros sequiosos por aparecer. Não deu certo. Agora transformam o sujeito em bagaço e jogam fora. Vão fazer a mesma coisa com o Cunha. E depois farão com o Toffoly.
Enquanto isto, tome matérias dúbias com verbos no futuro do pretérito. Quem sabe aparece um outro corrupto pra limpar esta sujeira e aí poderão dizer que nunca disseram o que disseram, por que falavam no futuro do pretérito.
Vai matéria da Rádio Guaíba, no futuro do pretérito é claro, que repercute matéria da Folha.
Empresa do ministro do TCU teria sido contratada por consultoria que atuaria para a RBS
Matéria publicada neste sábado pelo jornal Folha de São Paulo revela que documentos apreendidos pela Operação Zelotes apontam que o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes ainda seria um dos donos da empresa Planalto Soluções quando ela teria fechado uma parceria com uma das principais firmas de consultoria envolvidas no escândalo do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A empresa de Nardes teria sido contratada pela a SGR Consultoria, pertencente ao ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, alvo da investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Ele estaria envolvido na compra de decisões no Carf que analisa recursos contra multas. Relator das contas da presidente Dilma Rousseff no TCU, Nardes foi sócio da Planalto até maio de 2005. Seu sobrinho Carlos Juliano ainda é sócio da empresa.
De acordo com a matéria da Folha, a SGR seria investigada por atuar em prol da RBS, que disputava no Carf a possibilidade de reduzir multas aplicadas pela Receita. A empresa de comunicação teria pago em 2011 R$ 11,9 milhões para a SGR, que teria repassado R$ 2,55 milhões à Planalto entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012. Os pagamentos coincidiriam com a vitória da RBS em um processo no Carf.
Segundo os investigadores, e-mails enviados pela secretária da SGR ao dono da empresa que citam pagamentos a “Tio” indicariam que Nardes foi remunerado com R$ 1,6 milhão e Carlos Juliano, com R$ 900 mil por supostamnte terem feito a ponte entre a RBS e a SGR. O ministro tem dito que desconhece os supostos depósitos. Ele argumenta que deixou a Planalto em 2005 e não assinou nada com a RBS. O grupo de mídia também nega relações com a Planalto e diz não ter autorizado que a SGR subcontratasse outras firmas.
Segundo o jornal, Nardes reiterou que não teve participação nas negociações com a SGR Consultoria. Já a SGR informou que “firmou parceria com a empresa liderada pelo doutor Carlos Juliano Ribeiro Nardes […] com o objetivo de atuar na defesa do Grupo RBS, em processo no Carf”. Acrescentou que os repasses da SGR se referem a honorários. De acordo com a Folha de São Paulo, a empresa afirmou que o processo de negociação foi conduzido exclusivamente por Carlos Juliano e que os sócios da SGR não tiveram contato com o ministro Nardes.
Já Carlos Juliano Ribeiro Nardes negou ao jornal paulista que a Planalto tenha trabalhado em parceria com a SGR. Admite apenas ter negociado com a empresa, mas que seu tio não participou das conversas.
Para a Folha de São Paulo, a RBS informou que jamais celebrou contratos nem manteve qualquer relação com a empresa Planalto, pessoas a elas vinculadas ou com Nardes. Acrescenta que jamais autorizou nenhuma subcontratação por parte da empresa escolhida para representá-la junto ao Carf. De acordo com a empresa de comunicação gaúcha, os honorários referentes ao processo iniciado em 2000 e concluído após 11 anos foram informados às autoridades competentes.
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