A canalha sionista opera de forma cada vez mais virulenta no mundo. Depois de ocupar terras, cercar a cisjordânia com muros e matar milhares de palestinos, Netanyahu agora enfrenta o Brasil e tanta impor um embaixador que foi responsável por assentamentos judeus ilegais e por atrocidades cometidas contra o povo Palestino. Fez bem o Governo Brasileiro em não aceitar o Chefe dos assentamentos ilegais como embaixador. Faz terror político o governo judeu ao tentar impor o embaixador sem ter a anuência do governo Brasileiro, como mostra o Manifesto dos Embaixadores Brasileiros do Itamaraty.
Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mantém Dani Dayan nomeado para ocupar o cargo em Brasília e Israel fica sem embaixador no Brasil, diminuindo, na prática, o nível das relações bilaterais; indicação gerou um manifesto de embaixadores aposentados do Itamaraty, que criticam a decisão do país de indicar um embaixador no Brasil sem submetê-lo, antes, ao governo brasileiro: “Essa quebra da praxe diplomática parece proposital, numa tentativa de criar fato consumado, uma vez que o indicado ocupou entre 2007 e 2013 a presidência do Conselho Yesha, responsável pelos assentamentos na Cisjordânia considerados ilegais pela comunidade internacional”, afirmaram.
Brasil 247 – Apesar da resistência do governo brasileiro, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (14) que Dani Dayan continua sendo o seu nomeado para ocupar o cargo de embaixador de Israel em Brasília.
“Acredito que Dani Dayan é um candidato excepcionalmente qualificado. Ele continua a ser meu candidato. Acho que rotular pessoas é o próximo estágio após rotular produtos, e não quero rotular ninguém”, disse Netanyahu. Ele acrescentou, no entanto, que espera poder fortalecer relações com o Brasil.
A indicação de Dayan gerou uma revolta no Itamaraty. Um grupo deembaixadores aposentados lançou um manifesto criticando a decisão de Israel, sem submetê-la, antes, ao governo brasileiro.
Lembrando a memória do embaixador Luís Martins de Sousa Dantas, “que salvou centenas de judeus do Holocausto”, eles dizem que a indicação é uma afronta: “Essa quebra da praxe diplomática parece proposital, numa tentativa de criar fato consumado, uma vez que o indicado, Dani Dayan, ocupou entre 2007 e 2013 a presidência do Conselho Yesha, responsável pelos assentamentos na Cisjordânia considerados ilegais pela comunidade internacional, e já se declarou contrário à criação do Estado Palestino, que conta com o apoio do governo brasileiro e que já foi reconhecido por mais de 70% dos países membros das Nações Unidas”, disseram.
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