Dezenas de empresas nacionais, entre as quais algumas das maiores empresas de Construção Pesada do mundo, todas pagando pesadas multas, seus diretores presos, proibidas de contratar com o governo e sendo dilapidadas. Milhares de empregos brasileiros já foram perdidos. Mas olha o detalhe. Nada aconteceu com nenhuma das grandes multinacionais citadas na Lava Jato. Tem que desenhar? O verdadeiro objetivo da Lava Jato nunca foi atacar a corrupção. O objetivo de Moro e da Banda Podre do MP e da PF sempre foi o de atacar a Petrobras e a indústria nacional. Mas para poder atacar a Petrobras era necessário também destruir o Governo e o PT. Estamos no limite do tempo para que o Brasil acorde. O Golpe não é contra o Governo ou o PT. É contra o Brasil e os Brasileiros. O império quer as nossas riquezas e os nossos empregos. Vai a seguir, matéria do Brasil 247 publicada a alguns meses. Mas é bom relembrar. Nada aconteceu com nenhuma multi nacional estrangeira citada nas delações. Ou alguém viu algum executivo de multinacional estrangeira preso? Ao contrário: Moro e sua trupe de Procuradores, incluindo até o próprio Janot, foram ao exterior para buscar “mais provas” contra nossas empresas nacionais.
Até agora, 21 empresas estrangeiras foram citadas nas delações premiadas da Operação Lava Jato; no entanto, nenhuma delas foi alvo de punições por parte da força tarefa paranaense nem da Petrobras; enquanto isso, construtoras nacionais vêm sendo penalizadas com pesadas multas e muitas delas estão impedidas de contratar com a estatal; informações foram levantadas pela jornalista Sonia Racy
Brasil 247 – Uma informação publicada nesta quarta-feira pela jornalistaSonia Racy, do Estado de S. Paulo, chama a atenção para um dado intrigante. Embora 21 empresas internacionais tenham sido citadas nas delações premiadas da Operação Lava Jato, elas continuam impunes. Enquanto isso, empresas brasileiras sofrem pesadas multas, estão impedidas de contratar com o poder público e algumas delas, como a OAS, a Galvão e a Alumini, já buscaram o caminho da recuperação judicial. Leia abaixo:
Dois pesos?
Empreiteiras brasileiras acreditam que há algo de podre – e não só no reino da Dinamarca. A dinamarquesa Maersk e mais outras 21 empresas internacionais com sedes na Itália, Holanda, EUA, Grécia e Cingapura foram citadas nas delações premiadas da Lava Jato como envolvidas no esquema de corrupção da Petrobrás.
Entretanto, elas não foram alvo de bloqueio cautelar da estatal – medida que impediria temporariamente assinatura de novos contratos com ela. Para as companhias nacionais, o bloqueio está valendo.
A lista
As empresas citadas no processo são, além da Maersk, Jurong, Kawasaki, Keppel Fels, Mitsubishi, Rolls-Royce, Samsung, SBM, Sembcorp Marine, Skanska, Techint, Toyo, Mitsui, Toshiba, Sargent Marine, Astra Oil, GB Marine, Trafigura, Glencore, Ocean Rig, Pirelli e Sevan.
A resposta
Procurada, a Petrobrás diz que adotou o bloqueio cautelar nos casos em que havia provas concretas. E que duas empresas, Techint e Skanska, foram e continuam bloqueadas.
A estatal também afirma que a Toyo Setal foi bloqueada, mas por conta de ofício do MPF, informando sobre acordo de leniência, desbloqueou a empresa. Esclarece ainda que a SBM também não está sendo convidada a participar de futuras licitações até que terminem as investigações.
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Excelente e esclarecedor artigo!
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