Em 4 meses a pobreza na Argentina cresceu 20%. Macri aplica na Argentina o que Temer aplicará no Brasil

A mídia no final de semana já deu a deixa do que teremos pela frente num cada vez mais possível Governo Temer/PMDB/PSDB: Aumento de Impostos e Redução de programas Sociais. Simples assim. Querem implantar no Brasil o neo liberalismo explícito. Ricos continuam ganhando muito, mas os trabalhadores e os pobres vão mesmo é se ferrar. Como não são competentes e nem tem votos para ganhar as eleições, se associaram a pior curriola de corruptos, capitaneada por Eduardo Cunha e ao fascismo . Para incendiar as ruas, fizeram vários movimentos, que iniciaram junho de 2013, tentando dar uma cara de esquerda as grandes mobilizações, que deram no entanto com os burros nágua e opor incompetência e submissão do PSDB a direita mais retrógrada, Dilma ganhou as eleições de 2014, o que de novo, não estava nos planos do capitalismo internacional, que financia boa parte da intentona fascista. Com o único partido de oposição forte, o PSDB, derrotado, as forças do império passam a investir volumosas somas em Grupos até então não partidários, mas todos de cunho fascista, como Revoltados On Line, Movimento Brasil Livre e Vem Pra Rua. Milhões de notícias negativas e mentiras geradas pela grande mídia golpista e repetidas milhões de vezes por estas organizações nas redes sociais, ganham ares de verdade, ao melhor estilo de Goebels. Pronto! Esta formado o caldo necessário para se derrotar o povo. Acharam o exército de midiotas hipnotizados pela velha tática de Goebels, para enfrentar a militância de esquerda. Eles não são a favor de nada. Eles são “contra o PT e os petralhas”. Nem precisam de argumentos. As noticias negativas, muitas vezes mentirosas produzidas pela grande mídia, geram o caldo de sentimento de incerteza, medo, insegurança e consequente ódio e no seu estado final, muito ódio aos “diferentes”. Mas a trupe de corruptos é a favor de quem os financia, qual seja o capital financeiro e o empresariado. E o que vem no day after do Golpe mafio midiático, oferecido no vergonhoso circo de horrores da Câmara Federal, é o que já se sabe: Arrocho, redução das políticas sociais, desemprego e…aumento de impostos. Pronto. O golpe terá cumprido seu objetivo: colocar os pobres de volta à senzala. A casa grande, os aviões, as universidades e as escolas técnicas não são pra esta gente.

A matéria da Folha é claro, culpa Lula e Dilma pelo que o possível governo Temer vai aplicar. Mas publico ela aqui:

Folha de S. Paulo

Saída está em agenda de viabilidade duvidosa

Via para a recuperação econômica inclui aumento de impostos e redução de direitos sociais

O gasto público estimularia o consumo, os investimentos e as contratações; a expansão do emprego e da renda elevaria a arrecadação de impostos e equilibraria as contas do governo. O que poderia dar errado?

Deu certo em 2010, quando Dilma Rousseff venceu as eleições presidenciais com a ajuda de despesas recordes e um crescimento econômico de 7,5% —fórmula que tentaria obsessivamente reaplicar em seu mandato.

Naquele ano, a meta para as contas do Tesouro Nacional só foi cumprida graças a um escandaloso truque de contabilidade envolvendo a Petrobras. Mas o otimismo na política e no mercado garantiu a vista grossa geral.

Nos anos seguintes, uma escalada de gastos e manobras heterodoxas levou o Orçamento federal à ruína que hoje ameaça o mandato da presidente e a administração de seu eventual sucessor, o vice Michel Temer.

Em valores corrigidos, as despesas anuais com pessoal, custeio, programas sociais e obras aumentaram em R$ 180 bilhões desde o final de 2011, na última vez em que as metas fiscais foram plenamente cumpridas. Já as receitas, com a recessão, encolheram em algo como R$ 30 bilhões.

Antes capaz de poupar recursos suficientes para manter sob controle as dimensões de sua dívida, o governo hoje precisa tomar dinheiro emprestado para bancar seus compromissos cotidianos.

Com isso, o endividamento público sobe sem parar e impõe uma agenda de ajustes de viabilidade política duvidosa, que inclui de aumento de impostos à redução de direitos sociais. (Até aqui a matéria da Folha)

Mas se ainda não acredita que possa piorar, lê aqui o que diz O GLOBO de ontem;

O Globo (‘Haverá perdas nos avanços sociais no país’) de domingo (17) publica entrevista com o mexicano Alejandro Werner, diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele diz que há vários meses, o Brasil teria um desafio de fazer uma correção a médio prazo em suas finanças públicas, que exigiria uma estratégia que combinasse medidas de curto prazo sobre gastos e arrecadação a outras de médio prazo, que implicassem correção em certos esquemas de proteção social. Ele acrescenta que haverá perdas nos avanços sociais, porque os ajustes estão tendo um efeito recessivo muito maior do que se projetava.

Pra saber mais sobre este ataque mundial aos direitos do povo trabalhador, clica no link abaixo:

Argentina: poder aquisitivo dos 10% mais pobres caiu quase 24% nos últimos 4 meses