Não assisto a Globo e nem vejo ou leio qualquer coisa da grande mídia das famíglias máfio midiáticas. Tampouco clico em qualquer link deles aqui na internet e nas redes socais. Você sabia que cada click em link deles, rende para eles muitos dólares a mais, pois contabiliza para audiência? Pois é. Não assisto e não vi ao vivo no Faustão a entrevista do Zé de Abreu. Mas ele foi lá e abriu o verbo. A Globo permitiu, por que esta “mais por baixo que barriga de jacaré” na mídia internacional. Com estes minutos do Zé de Abreu, tentam passar papel de isentos, o que não são. São Golpistas. Tão golpistas como o foram em 1964. A Fala do Zé de Abreu pode ter ajudado a acalmar o ânimo de parte  do fascismo inoculado nos corações e mentes de milhões de pessoas pela Globo e pela mídia. Mas não poderia deixar de postar aqui a fala do Zé de Abreu, que diferente dos seus patrões, não é golpista. Me aproveito do post do  FERNANDO BRITO no TIJOLAÇO, que publico abaixo e já dizendo que diferente do Brito, eu acho que tem que cuspir em fascistas sim. Por que se não os colocarmos em seu devido lugar, daqui a pouco eles não só xingarão, mas estarão matando todos os diferentes nas ruas:

Discordo francamente do ato de cuspir em alguém.

Mas não sou hipócrita de dizer que não teria uma reação igual ou pior ainda se fosse comigo o episódio em que um casal de bestas-feras xingou o ator José de Abreu e a mulher num restaurante em São Paulo.

Abreu narrou o episódio, ontem, no Domingão do Faustão, para o qual, é óbvio, foi chamado apenas pelo espetaculoso episódio e é difícil condenar qualquer excesso diante do que se passou.

O que ele disse sobre o fato pode ser visto aqui.

O mal, entretanto, veio para o bem e, num dos raríssimos momentos em que o óbvio pode ser dito na Rede Globo, Abreu expressou aquilo que ninguém, em sã consciência, pode entender.

Embora, em seu insano ódio político, a Globo e a mídia em geral teimem em não dizer com a crueza que registrou-se aqui, outro dia, de um comentarista da TV portuguesa: o processo de impeachment foi aberto por uma assembléia geral de ladrões, presidida por um ladrão.

Aquilo, mais que qualquer outra coisa, foi uma cusparada no rosto desta nação.

E Abreu soube dizê-lo, aproveitando o espaço em que talvez se esperasse vê-lo acabrunhado, desculpando-se pelo ato ofensivo.

Se todos que sabem deste óbvio falassem publicamente, o Brasil retomaria a esperança de que a vergonha pública cessaria no país.

Inclusive os “globais” que, como registrou o próprio Zé de Abreu, escondem sua própria covardia alegando temor de represálias.

Ao patrão, entregamos o nosso trabalho, não a nossa consciência.