Assassinatos e assaltos por todos os lados e a pobreza explicitada pelo aumento vertiginoso dos moradores de rua e vendedores ambulantes de bugigangas, futas e verduras de origem desconhecida, mostram que algo esta muito errado na cidade. Se a Segurança ostensiva é responsabilidade do Estado, cabe ao Prefeito e ao Município desenvolver políticas intersetoriais capazes de mitigar a pobreza e também a violência. Se o Estado ou a Prefeitura se omitem de cuidar dos seus cidadãos, o crime toma conta. Programas integrados de Segurança,Assistência Social, educação e geração de trabalho e renda são sim políticas que o Prefeito e o Município podem executar. Mas ao contrário disto, a Prefeitura de Porto Alegre, cujo vice, Sebastião Melo, concorre ao pleito municipal, tem desmontado as políticas existentes na área e não construiu nenhuma outra. Pelo contrário, esta desmontando políticas existentes a anos. Em agosto este Blog e o SUL21 já denunciavam que a FASC deixaria de Cadastrar e atualizar Cadastros de Beneficiários dos Programas Sociais, inclusive do Bolsa Família, nos CRAS-Centros de Assistência Social instalados nos bairros de Porto Alegre. Por conta disto há uma ameaça concreta de 25 mil famílias, que teriam que atualizar seus cadastros nesta época, percam o Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Família e crianças e jovens percam direito a creches, PROUNI e outros programas que mudaram a vida de muita gente.Com o Cadastro Único, criado pelo Governo Lula, é possível identificar todas as necessidades de cada indivíduo de todas as famílias que tem Renda inferior a três salários mínimos. A partir deste cadastro, se bem executado, é possível disponibilizar os serviços públicos e programas disponíveis nas várias áreas da gestão municipal:Segurança, Educação, Saúde, Geração de Trabalho e Renda, Infra estrutura, entre outras. É só querer. Mas pelo que dá pra notar, apenas um Candidato a Prefeito propõe juntar ações
“A violência ultrapassou todos os limites, e são necessárias ações de todas as esferas para enfrentar o problema. Embora o policiamento seja responsabilidade do governo estadual, segurança também é assunto de prefeito. Nossas principais propostas são a criação de núcleos de segurança territorial de bairro, contratação de 260 guardas municipais, qualificação do sistema integrado de monitoramento, integração da Guarda ao sistema de segurança, qualificação e ampliação da iluminação pública, retomada do papel da Fasc e oferta de oficinas e cursos profissionalizantes para adolescentes carentes.” (Raul Pont)
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