
O governo Jair Bolsonaro está liquidando com um dos maiores sonhos dos pobres do país e que os governos do PT haviam transformado em realidade: a casa própria. O programa Minha Casa Minha Vida e passará a ser Meu Aluguel, Minha Vida; de acordo com a intenção do governo, a “faixa 1” (para famílias com renda até R$ 1,8 mil) e “faixa 1,5” (com renda até R$ 2,6 mil) deixariam de ter direito à casa própria e passariam a pagar aluguel pra o governo
Do Brasil 247 – O governo Jair Bolsonaro está liquidando com um dos maiores sonhos dos pobres do país e que os governos do PT haviam transformado em realidade: a casa própria. O programa Minha Casa Minha Vida e passará a ser Meu Aluguel, Minha Vida. De acordo com a intenção do governo, a “faixa 1” (para famílias com renda até R$ 1,8 mil) e “faixa 1,5” (com renda até R$ 2,6 mil) deixariam de ter direito à casa própria e passariam a pagar aluguel pra o governo.PUBLICIDADE
As mudanças foram confirmadas pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, ao jornal O Estado de S.Paulo. Para ter direito ao aluguel, os beneficiários terão de frequentar ações sociais do governo, como programas de capacitação. A ideia é que as moradias no faixa 1 sejam de “transição” e, com o tempo, a família aumente de renda para se habilitar a um financiamento imobiliário – da faixa 1,5 ou até da faixa 2 do programa (famílias com renda de até R$ 4 mil).
O governo quer que os mais pobres paguem aluguel em um País com 13,4 milhões de desempregados (taxa de 12,7%, segundo o IBGE). De acordo com o instituto, o País também tem 39 milhões de trabalhadores informais. No cenário de baixo poder de consumo e congelamento de investimento público por causa da PEC do Teto dos Gastos, a cobrança para a moradia pode ser um tiro no pé da gestão de Jair Bolsonaro.
O ministro informou que mudará a maneira como o governo vai subsidiar a construção dos empreendimentos no Minha Casa Minha Vida. A proposta da pasta é que terrenos e imóveis que pertençam a prefeituras, estados e União sejam doados a construtoras, que deverão se comprometer a erguer condomínios do programa.
“Para uma empresa, pode ser interessante ficar com um prédio do governo que está abandonado no centro do Rio de Janeiro, reformá-lo, alugar salas e ganhar um dinheirão. E, em contrapartida, construir para nós um conjunto habitacional no Complexo do Alemão”, disse Canudo.
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