
Reproduzo a seguir a Nota do CPERS sobre a tragédia que segue pesando sobre os Professores e Servidores Públicos gaúchos. Muito triste:
O governo Eduardo Leite (PSDB) confirmou, nesta quinta-feira (28), o 40º mês de salários parcelados e atrasados. O calendário de pagamento começa no dia 10 de abril, quitando os proventos de até R$ 2 mil, e se estende até o dia 22.
Confira o cronograma completo das faixas de pagamento:
10 de abril: salários de até R$ 2.000,00
12 de abril: salários de até R$ 5.000,00
15 de abril: salários de até R$ 8.000,00
17 de abril: salários de até R$ 12.000,00
22 de abril: demais servidores(as)
Por quatro anos, o governo passado justificou a miséria imposta a servidores(as) e os ataques à escola pública com o argumento de sanar as contas.
Sartori foi derrotado, mas nossos salários permanecem congelados e parcelados, o Estado passou um intenso desmanche e, as finanças pública, ao que parece, continuam de mal a pior.
Não é possível que Eduardo Leite insista em aplicar o mesmo remédio – testado e reprovado – para resolver os alegados problemas de caixa, enquanto sacrifica o funcionalismo, a educação pública e o futuro do estado.
Enquanto não houver uma mesa de negociação séria para discutir reposição ou reajuste salarial e propostas para o pagamento do Piso – sem instrumentos paliativos como o completivo – o Rio Grande do Sul continuará em dívida com a categoria e com a qualidade da educação.
No dia 12 de abril, o CPERS realiza Assembleia Geral para debater a pauta de reivindicações, com foco na questão salarial. Será às 13h, na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre. Contate seu núcleo e mobilize-se!
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