
Jair Bolsonaro e seus filhos estão sendo cobrados pelos milicianos digitais no sentido de defenderem o parajornalista Oswaldo Eustáquio.
Preso por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, Eustáquio caiu da privada e fraturou uma vértebra na cela.
Debilóides adoradores da família não se conformam com a covardia do “mito” ao não se manifestar.
Fugido do Brasil, Allan dos Santos foi ao Twitter pedir que os Bolsonaros “falem alguma coisa”.
Carlos acabou por deixar de segui-lo e foi chamado de covarde.
Em junho, Bolsonaro já tinha mostrado que não moveria uma palha por outra estrela do bando, Sara Winter.
Dá o recado de que, para manter o poder, não hesita em atirar ao mar seus cachorros mais raivosos. Ele não quer ir em cana tão logo deixe o Planalto.
Em 1934, Hitler fez esse mesmo movimento com as SA, as tropas de assalto que o ajudaram a subir ao poder e que teve de expurgar.
O capitão Ernst Röhm, fundador do partido nazista, veterano da Primeira Guerra, havia se tornado um problema com seus arruaceiros especializados em espancamentos e assassinatos.
Röhm encarava seu “exército plebeu” como o núcleo do nazismo, “a encarnação e garantia da revolução permanente”.
A lealdade ao führer era absoluta.
Essa matilha, porém, desagrava e assustava a classe média e preocupava os militares e industriais, que formavam a base do regime.
Na madrugada de 30 de junho para 1º de julho de 1934, Hitler ordenou uma série de execuções políticas extrajudiciais, entre elas a de Ernst Röhm — cuja homossexualidade era usada pelos generais como argumento de sua perversão.
Nossa versão da “noite das facas longas” é, como tudo nesse governo, mais vagabunda.
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