Bolsonaro disse neste fim de semana, que se eleito, vai aumentar o número de Juízes do STF… se “o STF não baixar a temperatura” (Extrato de matéria da CNN que publico logo após o comentário)

Numa fala só, a chantagem contra os Juízes do STF, que mesmo agindo de forma branda contra o capitão aspirante a ditador, que ataca diuturnamente as instituições e a ameaça explicita de aumentar o número de Juízes do Supremo: “uns 5 a mais”, já expressa em falas do General Mourão e outros militares.

Alguém tem alguma dúvida de neste momento a Eleição de Lula é o único caminho pra retomarmos ao caminho da democracia?

Sem a vitória de Lula, para a maioria do povo restará a barbárie da miséria, da violência e do medo impostos por milícias e tráfico, armados pela importação legal de mais de milhares de armas pesadas autorizadas aos CACs por Bolsonaro.

Já para a Elite burra que patrocinou o desastre do Bolsonarismo, restaria a submissão serviçal, a fuga ou a eliminação, que virá com cara de “legalidade”, como tem vindo na Hungria de orban e outros países.

O Nazifascismo esta de volta. E voltou pelas urnas da tal “democracia” liberal, trazido pelos liberais.

Só Lula pode deter o avanço da barbárie. E o dia da Redenção ou da Queda é dia 30 de outubro:

A ameaça pública esta contida no artigo da CNN que publico na íntegra a seguir.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste domingo (9), que recebeu sugestões para aumentar o número de vagas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) caso seja reeleito, mas que essa proposta pode ser descartada se o Supremo “baixar um pouco a temperatura’.

“Essa sugestão já chegou para mim [aumentar vagas de ministros no STF]. Falo que todas as sugestões a gente decide depois das eleições”, disse o presidente.

Atualmente, o STF tem 11 ministros. Bolsonaro indicou dois dos atuais ministros –André Mendonça e Nunes Marques. Caso seja reeleito, terá direito a pelo menos mais duas indicações, já que os ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber terão de se aposentar por atingir 75 anos, idade em que a aposentadoria se torna obrigatória.

A declaração de Bolsonaro foi dada ao podcast Pilhado em uma conversa que durou mais de quatro horas. O presidente disse, ainda, que espera que o STF aja “de forma diferente” no caso de uma reeleição.

“Tenho certeza de que, numa reeleição, o nosso querido Supremo Tribunal Federal, eles vão agir de forma diferente de como agiram até o momento”, declarou.

O presidente também se queixou da maneira de atuação do STF como um todo. “É impossível eu governar mais quatro anos com o Supremo fazendo ativismo judicial”.

A possibilidade de se aumentar o número de cadeiras no Supremo poderia dar a Bolsonaro, em um eventual segundo mandato, maioria na Suprema Corte brasileira.

Em outro trecho da entrevista, o presidente da República sugeriu que a nova composição do Senado Federal poderá equilibrar a relação com o Supremo. Cabe aos senadores analisar pedidos de impeachment de ministros da corte.

Bolsonaro disse que “há um desequilíbrio” entre os Poderes da República e que o STF tem “superpoderes”.

“Há um desequilíbrio. O STF tá com superpoderes, onde o ideal é ter equilíbrio. Acho que a nova composição do Senado vai dar esse equilíbrio para a gente”, afirmou.

Na sexta-feira (7), em entrevista a jornalistas no Palácio da Alvorada, o presidente da República revelou que já tinha recebido a proposta para aumentar o número de cadeiras no Supremo, mas que seria preciso “conversar com o Parlamento” sobre o assunto.

“Já chegou gente que apresentou ‘passa para mais cinco’. Eu não posso passar para mais cinco. Se quiser passar, tem que conversar com o Parlamento. Se discute depois das eleições”, disse Bolsonaro, ao ser perguntado sobre a possibilidade de ter mais ministros no STF. “A proposta não é de hoje, há muito tempo outros presidentes pensaram em fazer isso daí”, disse.