Em Janeiro Lula cria Grupo de Trabalho para Regulamentar e Garantir Direitos de Trabalhadores em Aplicativos a pedido de Motoristas e Entregadores de Aplicativos.

Com a demora das Empresas de Aplicativos se pronunciarem, em Junho Trabalhadores(as) em Aplicativos lotaram Audiência Pública na Câmara dos Deputados chamada pela Deputada Caxiense Denise Pessoa.

Diante da grande mobilização promovida por Sindicatos e Entidades representantes das Categorias de Motoristas e Entregadores, as Empresas finalmente apresentaram uma proposta de “Remuneração Mínima” para os Motoristas e Entregadores.

As plataformas sugeriram um valor mínimo por hora trabalhada de R$ 15,60 para os motoristas de aplicativo. Para os entregadores, o valor mudaria de acordo com o modal usado pelo trabalhador. No caso das bicicletas, seria de R$ 6,54; para carros, de R$ 10,86; e, para motos, de R$ 10,20.

O fato das Empresas finalmente reconhecerem que precisam se Submeter a Regras e que estas regras podem ser discutidas entre Empresas, Trabalhadores em Aplicativos e o Governo, é muito positivo.

No entanto a Proposta é como se dizem linguagem popular, “um pega ratão”.

Quem explica é Carina Trindade. Presidenta do SIMTRAPLI-RS – Sindicato dos Motoristas de Transporte Individual por Aplicativo do Rio Grande do Sul

“Os Trabalhadores levaram uma Proposta de R$ 2,50 o Km rodado mais o tempo, o que dá R$ 71,00 a Hora. Hoje a gente ganha em torno de R$ 1,25 a R$ 1,30 o Km Rodado” diz Carina.

Já as empresas propuseram R$ 15,60 por hora de Remuneração Mínima, que seria um mínimo de garantia para o motoristas, mas não falaram em mexer no valor por Km rodado, o que acaba sendo como um todo, um valor muito baixo, como diz Carina Trindade no Vídeo.

Como o Governo deu prazo de 15 dias para as partes se acertarem antes do próprio Governo começar a estipular regras, os próximos dias serão de muitas reuniões bi laterais entre empresas e Representantes dos Trabalhadores.

O Fato é, que o Brasil avança no Sentido que outros países no mundo já estão fazendo a mais tempo, que é regulamentar e garantir direitos para estas novas profissões que surgiram com a Revolução Tecnológica e que hoje já é formada por milhões de trabalhadores.

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