“Em breve, o Brasil pode dar mais um passo rumo à independência plena retirando da vida pública todos aqueles que sabotaram a pátria fazendo emergir o fascismo, destruindo empresas e milhares de empregos“, afirmou o Secretário do Ministério da Justiça e Segurança Pública
Ricardo Cappelli deu retuite em uma mensagem em que o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) critica, como sempre, aquele contra quem jamais conseguiu provas sobre as acusações que levaram à 580 dias da prisão injusta do hoje Presidente da república Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Moro escreveu algo que soa até infantil, apenas para tentar diminuir o projeto do governo de resgatar o Brasil das garras do bolsonarismo, em um desfile como há muito tempo não se via em Brasília, que reacendeu no coração dos brasileiros a esperança da harmonia.
“7 de setembro vazio, cheio de nada, sem povo na rua, um reflexo do baixo nível de entusiasmo gerado pelo Governo Lula na população brasileira. Serve para lembrar que precisamos retomar a luta vibrante, mas pacífica pela independência“, escreveu o eterno persecutor do estadista Lula.
Quando o Secretário do Ministério da Justiça e Segurança Pública leu, respondeu de imediato: “Em breve, o Brasil pode dar mais um passo rumo à independência plena retirando da vida pública todos aqueles que sabotaram a pátria fazendo emergir o fascismo, destruindo empresas e milhares de empregos“.
Moro queima cada vez mais sua imagem e capital político como parlamentar, à medida em que insiste em suas críticas a Lula, pois o tempo passa e fica provado que o chefe do Executivo é uma das maiores figuras públicas da face da Terra, graças às políticas sociais implementadas em seus governos, o que traz, paralelamente, crescimento ao Brasil.
Dias Toffoli
Na decisão em que anulou provas usadas pela Lava Jato, o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), criticou duramente a operação Lava Jato, Moro, o ex-procurador e ex-deputado federal cassado, Deltan Dallagnol, e todos os outros integrantes.
Na quarta-feira (6/9), o magistrado assinou a decisão na qual disse que os investigadores forjaram provas e que os processos acabaram levando inocentes à prisão e causando a destruição de tecnologias nacionais e empresas.
O ministro declarou que são imprestáveis as provas obtidas por meio do acordo de leniência da construtora Odebrecht e dos sistemas de propina da empresa e determinou que esses elementos não podem ser usados em nenhum processo, seja nas esferas criminais, eleitorais ou em casos de improbidade administrativa.
Os agentes que atuaram na Lava Jato “desrespeitaram o devido processo legal, descumpriram decisões judiciais superiores, subverteram provas e agiram com parcialidade“, disse Toffoli.
“Enfim, em última análise, não distinguiram, propositadamente, inocentes de criminosos. Valeram-se, como já disse em julgamento da Segunda Turma, de uma verdadeira tortura psicológica, um pau de arara do século XXI, para obter ‘provas’ contra inocentes”, escreveu.
Toffoli também disse que os investigadores usaram de “meios heterodoxos e ilegais” para atingir pessoas e empresas “independentemente de sua culpabilidade ou não”.
“E pior, destruíram tecnologias nacionais, empresas, empregos e patrimônios públicos e privados”, declarou.
“Atingiram vidas, ceifadas por tumores adquiridos, acidentes vascular cerebral e ataques cardíacos, um deles em plena audiência, entre outras consequências físicas e mentais”, completou.
Quem é Sergio Moro
Conforme escreveu a redação do ‘Brasil247‘, “as ilegalidades de Moro enquanto juiz da Lava Jato ficaram mais evidentes a partir de 2019, quando começaram a ser publicados na imprensa trechos de conversas dele com procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR)“.
“De acordo com os diálogos, o então magistrado interferia na elaboração de denúncias, que devem ser feitas por promotores para, em seguida, o responsável pelo julgamento decidir se condena ou absolve a pessoa investigada“, prossegue o texto.
“Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a suspeição de Moro nos processos contra o presidente Lula, que teve os direitos políticos devolvidos“, diz a matéria.
O site recorda que “em 2022, o atual senador foi derrotado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e, por consequência, decidiu ser candidato no Paraná“.
“Em 2023, grampos do empresário Tony Garcia confirmaram que ele foi uma espécie de “agente infiltrado” da Lava Jato quando Moro julgava os processos da operação em primeira instância jurídica“, lembra o portal.
“O empresário denunciou algumas ilegalidades de Moro. Durante entrevista ao 247 de 2 de junho, Garcia disse ter sido instruído na Lava Jato a dar uma entrevista à Veja e fornecer à revista informações que pudessem comprometer a carreira do ex-ministro José Dirceu (PT)“, prossegue o texto.
“O delator afirmou que, a mando de Sergio Moro, gravou de forma ilegal o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em 2018. Garcia afirmou que Moro transformou “Curitiba na Guantánamo brasileira”, encerra o site.
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