Por Carlos Ferreira
O Brasil não é para amadores. Não mesmo!
O Brasil desde sua descoberta lá pelos meados de 1500, já era uma piada pronta nascida.
Se sucederam imperadores, governos e sistema (parlamentarista, presidencialista e ditatorial) até chegar na redemocratização. De lá para cá, a piada é um prato cheio para os humoristas. O brasileiro em si, já é uma comédia ou melhor: subgênero de si transformado em Tragicomédia.
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No seio da sociedade brasileira se encontra uma perversa herança de sua história: o patrimonialismo! E dele, pouco conseguimos nos livrar e transformar nossa sociedade em moderna. Ao contrário, estamos atrasados em quase tudo, especialmente de uma educação crítica e transformadora.
Nossa principal característica se refere ao chamado “jeitinho” brasileiro. E nessa cultura da vantagem, toda relação imoral se torna uma regra necessária para corrompimento, corruptela, desvirtuação de toda sorte do comportamento social e político do brasileiro comum.
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É nesta estrutural cultural, social, política e moral que o Brasil germinou suas elites, que oriundas daquele período de vassalagem e usurpação (benesses do Império) e, hoje, do estado brasileiro, se criaram os clãs, máfias e milícias de todo tipo de extorsão e corrupção que assolam o país e o estado.
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O Clã dos Bolsonaros, não são os únicos e, parecidos ou iguais a eles existem muitos, inclusive ainda do tempo das capitanias “hereditárias”, que até hoje dominam regiões, cidades e estados por este continente chamado Brasil.
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Mas sejamos honestos em avaliar a família “Metralha” neste contexto de infinitas denúncias de rachadinhas, corrupção, espoliação de bens públicos, assassinatos, grampos ilegais e tantas outras atrocidades cometidas por este grupo e seus aliados frente ao estado democrático de direito e poucas consequências judiciais que em uma sociedade mais ativa, não seriam permitidas a manutenção dos seus atos frente a tantas provas indiscutíveis.
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A grande piada que os humoristas poderiam ridicularizarem neste momento é do fato que os larápios são atrapalhados com seus próprios atos, deixando pistas e provas espalhadas como o cheiro mal de fezes de ratos. Não é possível que eles acreditassem na impunidade, embora essa seja uma das realidades da cultura brasileira.
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O grupo inglês Monty Python nos levaria a gargalhadas incontroláveis dessa nossa desgraça cultural. Nossa tragédia política chamada democracia “representativa”. Não que eu seja contra o sistema democrático, mas à ausência de mecanismos de filtragem dos políticos. Pois o voto por si só não ajusta essa piada de mal gosto. Ao contrário, o povo possui um descaso sério com a memória e com sua própria história, especialmente com o futuro.
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De fato, o Brasil não é para amadores, mas Monty Puthon nos faria rir desse nosso amadorismo cívico.
- Monty Python ou The Pythons é um grupo de comédia britânico, que foram os criadores e intérpretes da série cômica Monty Python’s Flying Circus, um programa de televisão britânico que foi ao ar pela primeira vez em 5 de outubro de 1969 – entre tantos trabalhos no teatro, TV; dois grandes filmes cômico foram espetaculares na sua sátira ácida que o grupo produziu como; ” Em Busca do Cálice Sagrado” -1975 e “A Vida de Brian” -1978.
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Dia desses escrevi para um colega o seguinte.
Depois do que vimos de hilário – ainda estamos vendo – acontecer no “Bananão” nestes últimos dez anos, pelo menos, estaremos proibidos de fazer piada de português por uns 200 anos, no mínimo.
Pior, teremos que ficar “de bico calado”, que “engolir a seco”, se os portugueses desandarem a fazer piadas de nós.
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Verdade!
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