O delegado Marcio Anselmo, coordenador da Operação, por exemplo, escreveu: “Alguém segura essa anta, por favor”, em uma notícia cujo título era: “Lula compara o PT a Jesus Cristo”.
Em outros trechos divulgados em reportagem de Julia Dualibi, no Facebook, os delegados compartilharam propaganda eleitoral do então candidato tucano com o conteúdo da delação premiada de Youssef, que teria acusado Dilma e Lula de conivência com os desvios.
Eles também repassaram notícias sobre o depoimento à Justiça de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, dizendo que o PT recebia 3% do valor de contratos supostamente superfaturados.
Um deles, o delegado Igor Romário de Paula, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, participa de um grupo chamado Organização de Combate à Corrupção, cujo símbolo é uma caricatura de Dilma coberta por uma faixa vermelha de “Fora, PT!”. Ele também compartilhou um link da revista inglesa The Economist que defendia voto em Aécio e outras propagandas eleitorais do tucano.
A postura foi contestada por especialistas. Segundo o professor de Direito Administrativo Floriano Azevedo Marques, da USP, o servidor não pode se valer de informações sigilosas para fazer suas manifestações: “não convém que (o delegado) repercuta informações sobre a investigação que está conduzindo” (leia mais).
Republicou isso em O LADO ESCURO DA LUA.
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Espera-se que no minìmo esses policiais e o juiz Moro sejam penalizados por atuarem de maneiras partidárias e a cadeia seria uma pena minìma e a exoneração dos seus cargos a pena màxima que eles merecem.Por isso tenho plena convicção que as instituições criadas para atender a sociedade são mais uteis ao crime elitizado e ganham para ficar a serviço dos corruptos politicos.
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