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Fundação Perseu Abramo lança pesquisa com perfil dos manifestantes de março de 2015

A Fundação Perseu Abramo (FPA) divulgou neste sábado, 21, a pesquisa inédita “Manifestações de Março/2015”, realizada sobre as mobilizações ocorridas nos dias 13 e 15 de março deste ano. O objetivo foi conhecer o perfil dos manifestantes e seu posicionamento político, bem como suas percepções e expectativas frente ao atual momento da conjuntura nacional.
Realizada pelo Núcleo de Estudos de Opinião Pública da Fundação Perseu Abramo, a pesquisa amostral ouviu 839 pessoas no total, nos dois dias de manifestações, em São Paulo.
A pesquisa apurou quais as motivações que levaram as pessoas a comparecer às manifestações, qual o meio de convocação, preferência por tipos de governo, percepções pessoais sobre melhoria de vida, tolerância à pluralidade de opiniões e pensamentos, expectativas em relação a indicadores macroeconômicos do país, dentre outros dados.
Segundo o presidente da FPA, Marcio Pochmann, “a realização e divulgação da pesquisa cumprem o papel da FPA de produzir e disseminar conhecimento para a militância e a sociedade. Ao mesmo tempo, a FPA, acompanhando o posicionamento de diferentes segmentos da sociedade em relação à acomodação ou transformação do país, constitui subsídios fundamentais para a avaliação e posicionamento da direção do Partido dos Trabalhadores. Promover o debate a partir dos resultados e seus significados é essencial.”
A margem de erro para a amostra do dia 13 é de 5.4 pontos percentuais, e para a do dia 15 é de 4.13 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Baixe a pesquisa em PDF, clicando aqui .


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2 pensamentos sobre “Fundação Perseu Abramo lança pesquisa com perfil dos manifestantes de março de 2015

  1. Por que não colocaram a opção “mídia tradicional” entre as respostas da pergunta número dois? Todo mundo sabe que o grande número de pessoas no dia 15 deveu-se à divulgação da Globo e das outras tevês, além das rádios. Em São Paulo, por exemplo, a rádio Estadão anunciava a cada cinco minutos — literalmente, não é modo de falar — a manifestação “contra o governo Dilma”.

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    • Roseli
      As mídias tradicionais estão perdendo espaço muito rapidamente para as mídias nas redes. O G1 da Globo por exemplo, tem muito mais acessos de pessoas individuais por dia, do que a Globo tem de telespectadores no mesmo período. Da mesma forma, UOL, Estadão, etc… E é também nestas mesmas mídias que a direita organiza seus mais vigorosos ataques, repetindo mentiras e ataques ao governo e ao PT milhões de vezes, através de robôs e de militantes pagos.
      Como a esquerda e o PT em especial, não tem nenhuma intervenção organizada nestes meios, a mentira acaba prevalecendo diante da verdade. Por outro lado, o governo investe pouco em mídias alternativas e prefere continuar pagando muito mais nas mídias tradicionais. Um equivoco duplo, já que estas mídias tradicionais tem cada vez menos audiência e ainda por cima são criadoras e produtoras de muito do conteúdo contra o governo, que é espalhado depois pelas redes sociais.

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