blog da Revista Espaço Acadêmico
GAUDÊNCIO FRIGOTTO*
Fonte: Brasília 247
Ao cidadão atento e preocupado com a educação no Brasil, especialmente a básica, poderá perceber um processo de crescente desmanche do que a define pela Constituição Brasileira: um direto social e subjetivo. Para metade da juventude brasileira, em plena segunda década do Século XXI, nega-se a etapa final da educação básica, o ensino médio e os que o alcançam o fazem em condições precárias. Mutila-se, assim, a perspectiva de futuro tanto da cidadania ativa quanto as possibilidades de integrarem-se ao mundo do trabalho de forma qualificada.
Tão preocupante ou mais, tem sido o processo de desqualificar a educação pública, único espaço que pode atender ao direito universal da educação básica, pois o mundo privado é o mundo do negócio. Esta desqualificação não foi inocente, pelo contrário, abriu o caminho para a gestão privada ou com critérios privados da escola pública mediante institutos privados…
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Sou professor universitário e não enxergo mordaça nenhuma no projeto. A impossibilidade de total neutralidade axiológica não faz do professor alguém livre para praticar militância política, ideológica e partidária em sala de aula. Só o esforço para tentar ser isento faz toda a diferença. Professor não tem que se comportar como um intelectual orgânico gramsciano. Deixe isso para a pesquisa e para as sua publicações. Educação para transformar? Como assim? Transformar o que? Por meio de quais meios e ideias? E para erigir o que no lugar do que foi transformado? Quem define as respostas para essas perguntas? Só a esquerda? Por que só ela? O aparelhamento do pensamento de esquerda nos cursos de ciências sociais, especialmente em instituições públicas, é notório e alarmante. Sempre gozaram do monopólio do pensamento e nunca foram incomodados. Agora que estão sendo questionados, reagem ferozmente, lançando sobre uma ideia que visa justamente defender liberdade de pensamento a pecha de autoritária.
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Sou professor universitário e não enxergo mordaça nenhuma no projeto. A impossibilidade de total neutralidade axiológica não faz do professor alguém livre para praticar militância política, ideológica e partidária em sala de aula. Só o esforço para tentar ser isento já faz toda a diferença. Professor não tem que se comportar como um intelectual orgânico gramsciano. Deixe isso para a pesquisa e para as sua publicações. Educação para transformar? Como assim? Transformar o que? Por meio de quais meios e ideias? E para erigir o que no lugar do que foi transformado? Quem define as respostas para essas perguntas? Só a esquerda? Por que só ela? O aparelhamento do pensamento de esquerda nos cursos de ciências sociais, especialmente em instituições públicas, é notório e alarmante. Sempre gozaram do monopólio do pensamento e nunca forma incomodados. Agora que estão sendo questionados, reagem ferozmente, lançando sobre uma ideia que visa justamente defender liberdade de pensamento a pecha de autoritária.
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