Chegamos ao fundo do poço do entreguismo. Os milicos brasileiros convidamtropas americanas a atuação conjunta na Amazônia. Era só o que faltava. Aquilo que os milicos não tiveram a coragem de fazer nem na época da Ditadura Militar, eles o fazem agora, na cara dura, com a conivência do entreguista e golpista governo Temer. Leia o artigo do Fernando Brito no Tijolaço:
Os Estados Unidos são um país amazônico, desde quando?
Sempre fez parte da postura estratégica, militar e diplomática, de nosso país opor-se ao estabelecimento de forças militares estranhas ao nosso subcontinente em solo latino-americano. Na Amazônia, sobretudo, porque a característica remota da região faria com que isso significasse, na prática, a criação de enclaves territoriais, principalmente porque o perímetro de segurança, frente aos armamentos atuais, teria de se estender por quilômetros e quilômetros em seu entorno, pela dificuldade de deslocamento de tropas do país hospedeiro. Isso, claro, levaria a missões de patrulhamento e mesmo a intervenção bélica sobre áreas muitíssimo além dos muros e cercas de uma sede militar.
Por isso, é escandalosa e ofensiva a informação, publicada hoje pela BBC – e desde Washington – de que o Brasil convidou tropas nos Estados Unidos para “treinamento conjunto” na Amazônia, certamente também em território brasileiro, além do peruano e do Colombiano, onde os EUA já têm bases militares.
Não é a presença de consultores, instrutores ou de observadores que, embora inconveniente, poderia ser parte de um aprimoramento profissional de militares brasileiros. São tropas, mesmo, que vão se habituar ao que temos de fator vantajoso, a experiência de combate na selva amazônica, algo inimaginável para quem tem de fazer defesa com escassez de meios materiais, valendo-se basicamente da expertise humana.
O Estados Unidos não são um país amazônico, o que poderia justificar exercícios conjuntos na região.
Imaginem o que seria se a Venezuela ou o Equador, seguindo a mesma lógica, convidasse tropas chines ou russas para “treinamento conjunto” na sela amazônica de seus territórios?
Ao que parece, somos nós que passamos a considerar aceitável – e até desejável, porque o convite partiu de comandos brasileiros – a presença de estranhos naquela região.
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…é o sonho de todo o DIREITISTA idiotizado pela mídia se ENTREGAR para um americano,e se possível de QUATRO.Simples,é só isso!
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Pensamento de puxa-saco, subalterno. Os EEUU sabem que o exército melhor preparado para a luta em selva, é o nosso. Desta forma, pega os pontos fortes e ao mesmo tempo instala seus gps, sinalizadores é rastreadores para uma eventual invasão ou tomada. Nada é por acaso. A Amazônia mexe com a cobiça ianque desde Ted Roosevelt, que por aqui andou, fotografou e viu, no início do século passado. Troca e compartilhamento de qualquer coisa com americano, tenha a certeza: é desvantagem. Já dizia Eduardo Galeano, em ‘As veias abertas da América Latina’: pobre do México, tão longe de Deus e perto dos EEEU. O mesmo Vale para nós.
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Típico argumento de esquerda, o brasil há anos proporciona ações militares com nações amigas não somente os “EUA”, na qual a instrução de guerra na selva e sobrevivência “básica” não seriamos tolos a esse ponto então procure furos mais informativos e relevantes!
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