O gaúcho André Hack Bahi integrava as “forças especiais” que é nome pomposo para o nazifascista Batalhão AZOV e segundo o Brasil 247, é supostamente, o primeiro brasileiro a morrer em combate durante a guerra na Ucrânia.
Na verdade o Brasil 247 chama o sujeito de “voluntário” brasileiro que lutava ao lado dos Ucranianos na guerra contra a Rússia. É a versão também contada pela grande mídia tupiniquim.
Mas a própria matéria desmente a manchete, quando fala da “experiência” do “Militar”: “ele integrou a Legião Estrangeira da França e também trabalhou como segurança privado “.
A Legião Estrangeira da França é estritamente de gente estrangeira recrutada para ganhar dinheiro, como dá pra ler neste artigo do JUSBrasil: Mercenários brasileiros na Legião Estrangeira. Quanto a “Segurança Privada”, é o tipo de serviço que dizem prestar organizações paramilitares de mercenários como a Black Water financiada pelos americanos para agirem em países onde o Exército Americano não pode ir abertamente, como é possível ler no artigo Guerra na Ucrânia é oportunidade para mercenários faturarem.
Se o passado do tal “soldado” gaúcho esta descrito no seu currículo já descrito na sua trajetória de “legionário estrangeiro” e “segurança privado”, outra pergunta a se fazer é: quem em sã consciência se disporia a morrer numa Guerra que não tem nada a ver com seu país natal e muito menos com o Rio Grande do Sul, estado onde ele teria nascido?
O Contato de gaúchos com agrupamentos Ucranianos Neo Nazistas como o Batalhão AZOV não é de hoje e é contado em vários capítulos por matéria publicada em Zero Hora num passado recente, que pode ser acessada clicando no link a seguir:

Há ainda matéria bem mais recente, da ISTO É DINHEIRO que fala sobre as “oportunidades do mercado de segurança privado” que s Guerra na Ucrânia oferece. Chamar de “oportunidades de mercado” ganhar dinheiro para matar e morrer numa guerra, mostra o nível de barbárie a que muitos se sujeitam, dispostos a matar por dinheiro. Ou alguém acha mesmo que dá pra ser soldado numa guerra e não matar ninguém? A seguir print de parte da matéria da Isto É dinheiro. Pra íntegra da matéria, basta clicar no print ou link:

Depois do preâmbulo necessário, segue a matéria na integra do Brasil 247:
Voluntário brasileiro que lutava ao lado da Ucrânia morreu em combate, dizem outros militares
André Hack Bahi, que integrava as forças especiais, é, supostamente, o primeiro brasileiro a morrer em combate durante a guerra na Ucrânia

247 – O voluntário brasileiro André Hack Bahi, que desde fevereiro estava lutando ao lado das forças ucranianas, morreu em decorrência dos ataques russos no país do Leste Europeu. De acordo com o jornal O Globo, a morte do militar foi confirmada por três outros combatentes por meio das redes sociais. Bahi, de 43 anos, é, supostamente, o primeiro militar brasileiro a morrer em combate durante a guerra na Ucrânia.
Parentes de Bahi informaram que ficaram sabendo da morte do soldado por outros militares brasileiros, mas que ainda não receberam nenhuma notificação oficial das Forças Armadas da Ucrânia ou do Itamaraty.
Ainda segundo a reportagem, o militar nasceu em Porto Alegre e foi criado em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul. Ele viajou à Ucrânia com recursos próprios a partir de Portugal, onde residia.
Como possuía experiência militar – ele integrou a Legião Estrangeira da França e também trabalhou como segurança privado -, Bahi foi incorporado rapidamente às Forças Especiais do Exército ucraniano, ao lado de outros dois brasileiros, Leanderson Paulino e André Kirvaitis. Ele deixou três filhos Álexyà, de dois anos; Manuelle, de oito; e Leonardo, de 14 anos.
Rest in piece.
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