Agora, de sopetão, bem no começo de 2025, Sebastião Melo quer entregar o DMAE, coisa que ele não conseguiu fazer antes, por que sempre houve até entre os dele, que resistissem. Não quer que o povo veja e muito menos entenda a maracutaia.

No Correio do Povo leio: “Voltou a lamentar a privatização da Carris, dizendo estudar formas legais de reversão, além de defender o Dmae público, tendo capacidade de cumprir exigências do Marco Legal do Saneamento Básico sem necessidade nem razão para privatização.“
Podia ser uma Frase do João Antônio Dib, que em vários momentos defendeu coisas parecidas. Mas não tinha como ser, por que Porto Alegre perdeu esta destacada liderança em maio de 2023, quando faleceu, depois de participar de mais um dos muitos Atos Públicos contra a Privatização dos Serviços de Água Esgoto em Porto Alegre e no RS.
Dib era de uma cepa de líderes da direita, diferente dos que foram contaminados pelo bolsonarismo. Foi o Último Prefeito nomeado pela Ditadura Militar, de 1983 a 1986 mas nunca propôs entregar um prego sequer da Prefeitura para Empresas Privadas.
Sempre defendeu que Água e Saneamento eram direito do povo e portanto não tinha sentido vender Empresas como o DMAE – Depto. Municipal de Água e Esgoto e nem a CORSAN – Companhia Rio-Grandense de Saneamento, como é possível ler nesta matéria do Site da Câmara de Vereadores, onde cumpriu 10 mandatos consecutivos: Ex-prefeito João Dib critica proposta de Privatização do Dmae e apoiou fala de sua correligionária Vereadora Mônica Leal. Diz a matéria:
“No mesmo tom de Dib, a vereadora Mônica Leal, igualmente do PP, esclareceu que o tema do saneamento não é sua área pois é jornalista, mas vem pesquisando na imprensa, inclusive nos sites de notícia internacionais, o debate sobre a privatização e a reestatização dos serviços sanitários. Conforme Mônica Leal, Paris e Berlim, por exemplo, estão numa lista de mais de 400 cidades, as quais realizaram a experiência da privatização e estão reassumindo os serviços porque a experiência não funcionou.“
Além de Prefeito, Dib também já havia sido Diretor do DMAE e em 2021 não se furtou em participar de outra atividade, desta feita para chamar a atenção de Sebastião Melo: Ex-diretores do Dmae se unem contra Marchezan para evitar privatização. Ele achava então, que seria possível ainda demover o Prefeito Sebastião Melo da inexplicável entrega do DMAE, e pelas informações que lhe passavam outros homens supostamente direitos, e ocupavam cargos no Governo Leite, de que a CORSAN também não seria entregue.
“Temos o DMAE que é Público e dá muito lucro, nós temos é que investir este dinheiro para melhorar cada vez mais o Serviço de Água e Esgoto pros cidadãos. Os servidores sabem o que a cidade precisa. Eu fui diretor do DMAE duas vezes, e vi ele cada vez melhor, hoje o Departamento está à altura das necessidades de Porto Alegre. Não tem por que Privatizar”“, disse Dib em sua fala simbolizada na foto de capa deste artigo..
Que homens e mulheres direitos como João Antônio Dib voltem a comandar a Direita e enxotem os mentirosos e incompetentes vendilhões e bolsonaristas que se achegaram e tomaram de assalto o que embora de Direita, tinham compromisso com a verdade e não trocavam de camiseta de acordo com as conveniências…políticas e “econômicas”.
No artigo acima, vários links para matérias fontes.
Mas também Leia mais sobre o assunto clicando nos links a seguir
O Dmae e os servidores municipais (Por João Antonio Dib)
Já a frase completa estampada pelo Correio do Povo “Estamos diante de um esgotamento de um projeto em Porto Alegre. Quem governa a Capital há 20 anos já apresentou o que queria e privatizou demais, piorando a vida da população”, afirmou. Voltou a lamentar a privatização da Carris, dizendo estudar formas legais de reversão, além de defender o Dmae público, tendo capacidade de cumprir exigências do Marco Legal do Saneamento Básico sem necessidade de privatização integral ou parcial”, é da Deputada Federal Maria do Rosário, mas nada que o DIB não dissesse se vivo fosse.
Faz pensar: Não seria muito melhor que quem quer o bem de Porto Alegre, andasse junto, ao invés de se dobrar a interesses de poucos, como bem expresso no Especial DONOS DA CIDADE, do SUL21?
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Nestes primeiros dias do ano, tem algo novo acontecendo. O super bilionário Elon Musk, o mais rico de todos, está mostrando a que veio. E é feio. É líder da extrema-direita. Há muitos, mas ele é diferente. A maior parte dos muito ricos só quer usufruir a fortuna, viver numa boa, comprar iates imensos, ilhas paradisíacas no Pacífico, namorar jovens bonitas, as mais mais. Ele tem pelo menos três mulheres, pelo menos onze filhos, mas isso é detalhe. Aparentemente, quer mudar o mundo, fazer do que jeito que ele quer. Não é como nós queremos. Ele está em campanha. Mente com frequência, impõe sua versão dos fatos, que não bate com o que nós vemos. Usa a plataforma que ele comprou, entre outras, onde tem mais de duzentos milhões de seguidores. A versão é sempre da extrema-direita. Não é discreto, nem acanhado. Insiste e não se dá por achado. Cismou de derrubar o primeiro-ministro britânico, do Partido Trabalhista, que tomou posse recentemente. Quer a libertação de um líder da direita inglesa, condenado e preso. Discute como doar cem milhões de dólares para o Nigel Farage, do Partido da Reforma, de oposição. Quer também que o Rei Charles III dissolva o parlamento e convoque novas eleições. Se fosse só isso, já seria absurdo, intervenção indevida na terra de outros. Mas não é. Ele também promove o partido herdeiro do nazismo, na Alemanha, o AfD, diz que esse é a melhor esperança para o país. Torce para que ele consiga maioria nas eleições convocadas para o mês que vem. Já elogiou o chefe do partido conservador do Canadá, Pierre Poilievre, quer instalá-lo no poder, em lugar do Trudeau. Convenceu a direitista italiana Meloni a ir para Washington, conversar com o Trump. Ela está legitimada. O pavor do outro lado é que ele vá custear as campanhas dos ultra na Europa e América Latina, como fez nos Estados Unidos, doando 277 milhões de dólares para o Trump. Unha e carne com o Milei. Temores justificados. Isso tudo demonstra que o Musk não tem um valor totalmente conhecido. Não se pode avaliar, ainda, o seu impacto a longo prazo. Embora já existam elementos para calcular. Não há qualquer dúvida. Ele não é livre atirador. Faz tudo combinado com o Trump. Mudou-se para um chalé ao lado da mansão do futuro presidente, em Mar-a-Lago, na Flórida. Passa horas conversando com ele, acesso privilegiado. Participou da escolha de membros do ministério. Foi nomeado, já começou a exercer, um cargo poderoso. Vai decidir o que permanece e o que muda na estrutura do governo federal americano, muitas repartições vão desaparecer. Nas áreas do meio ambiente, educação, saúde, vai ter eliminação ou pelo menos limpeza radical, milhares de empregos vão para o vinhagre. Asi no más, por decreto. Disse que quer cortar um trilhão de dólares do orçamento, não diz em quanto tempo. Sagrado, mesmo, vai ficar e talvez aumentar é o orçamento militar. Musk continua com seus contratos bilionários com o Departamento de Defesa e a NASA. Em tempos normais, seria ilegal. Nada mais é normal. Igualmente importante, ele é dono, controla, a Starlink, empresa de comunicações com dezenas de milhares de satélites, número que vai aumentar, espalhados pelo espaço, com cobertura global. Por ela passam as comunicações, os dados, de meio mundo. Fácil de bisbilhotar. Também controla o X, ex-Twitter, pela qual dispara, a cada pouco, a sua versão dos fatos. Doutrinamento em massa, embora pose de libertário, neutro. Grande engano. O fenômeno é complexo. Abrange o mundo. Só começou. Está se ampliando. Pode ser uma tempestade de verão. Dessas, intensas, que causam muito estrago e depois desaparecem. Ninguém sabe onde isso vai dar. Já quase certeza de que não vai ser bom.
Roberto Garcia
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É por aí. Tá na hora do PT e da esquerda saírem da era analógica e abandonar as trincheiras do século 20. Elas não servem mais. O inimigo entra nelas todos os dias.
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