Em entrevista à ‘Folha de Ssão Paulo’, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, atacou o vice-presidente Michel Temer (PMDB) dizendo que ele foi ‘um parceiro permanente e ativo da gestão que fez o Brasil retroceder 20 anos’.

Aécio também disse que não reconheceria o governo de Temer como legítimo. “Só enxergo o Brasil resgatando sua credibilidade e esperança no momento em que um novo governo for eleito. E, obviamente, essa legitimidade do voto faltará ao presidente Michel”, disse.

O tucano fala em legitimidade do voto, mas não respeito e não aceita, até hoje, que perdeu no voto. E pior, se Dilma sofreu um impeachment, legitimamente e democraticamente quem deve assumir é o seu vice, no caso o Michel Temer.

Aécio afirmou ainda que o mandato de Dilma esta perto do fim: “Não se pode dizer qual será o caminho, se impeachment, cassação da chapa eleitoral ou renúncia, mas acho que a presidente não governará o país por muito mais tempo.”

E só agora, Aécio reconheceu que o seu aliado golpista, o presidente da Câmara atrapalha mais de que ajuda: “Acho que a situação dele [Cunha] chegou a um ponto insustentável. As denúncias se avolumam, as respostas são muito pouco consistentes e o processo do Eduardo Cunha, de alguma forma, se coloca como diria o poeta da minha terra: ‘No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho’. Tem o Eduardo Cunha no meio do caminho e essa questão terá que ser resolvida”, disse.

Aécio também não poderia deixar de criticar a troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa na Fazenda, e disse: “A saída de Levy e a nomeação do ‘arquiteto da nova matriz econômica’ sinalizam perigosamente na direção oposta ao necessário equilíbrio das contas públicas. Foi, sem dúvida, uma vitória do PT, e como sempre acontece quando o PT vence, quem perde é o Brasil”.

Não sei, mas tem muito que dizem que a única coisa boa que o PSDB fez no Brasil foi ter passado a faixa da presidência para o Luiz Inácio Lula da Silva, um presidente socialista que, até hoje, é reconhecido como sendo o melhor de todos os tempos.