Breno Altman é jornalista, dono do Portal Opera Mundi. Altman é Judeu. Ele foi atingido pela operação Lava Jato. Para a Lava Jato, publicidade da Petrobras em Blogs é “lavagem de dinheiro” ou “propina”. Já a publicidade da Petrobras na Globo, Band, Folha et caterva, é recurso para publicidade mesmo. Ao atacar Breno Altman hoje, o Juiz Moro e os golpistas do MP e da PF só cumprem mais uma etapa na construção de um Estado de Exceção, fascista, que não tolera as diferenças. Altman pode até não ter sido preso por que é Judeu. Mas com certeza foi preso por que tem opinião diferente e tem um instrumento poderoso, o Opera Mundi, para espalhar esta opinião. A Lava Jato persegue o Governo, o PT e agora de forma mais evidente, também jornalistas e blogueiros. Cabe lembrar que outro dia um Procurador abriu procedimento para verificar o vazamento daquela ação que visava prender Lula, que supostamente teria sido vazada por um blogueiro. Lembrem que até então centenas de vazamentos seletivos, sempre contra o PT, eram e são patrocinados por Moro, o MP e a PF para a Globo e seus subalternas como a Folha,Estadão, etc…Enquanto isto, a corja golpista de deputados capitaneados pelo corrupto Cunha ataca direitos de Gays,lésbicas, mulheres, negros e outros públicos no Congresso Nacional, seja através de pronunciamentos moralistas, seja através da apresentação de projetos de Lei que suprimem direitos já conquistados. Atacam desavergonhadamente também os direitos dos trabalhadores, como no caso da aprovação indiscriminada de trabalho terceirizado em qualquer área e a consequente precarização. Por um lado os arautos do golpe já censuram opiniões divergentes, o que aliás foi constatado até por jornalistas internacionais. Por outro lado suprimem direitos inscritos na constituição e emanam discursos e opiniões condenatórias dos diferentes e divergentes, quando não medidas que destituem o Estado de Direito, como no caso das “conduções coercitivas’ de quem nunca havia sequer sido admoestado a comparecer a depoimentos. A Globo e seus subalternos capachos, receptores destes vazamentos, dão a cara de espetáculo para cada uma delas. O Fascismo esta aqui. E depois de atingir o maior líder que este país já teve, censurar jornalistas, agora foi buscar seu primeiro judeu. Se Moro e a Lava Jato continuarem, o fascismo e a corrupção daqui a pouco terão cara de naturalidade no Brasil. Basta! O STF tem que tomar as rédeas. Não há mais um minuto a perder. Se perdemos este tempo agora, perderemos nossa liberdade e democracia no momento seguinte.

Os camisas negras voltaram. Se deixarmos que proliferem mais, a liberdade e a democracia sucumbirão, como sucumbiram na Itália sob as botas de Mussolini:

Uma “república” dentro da República ou Estado Paralelo?

O que foram os “Camisas Negras”?

   Em setembro de 1919, o Fascio de Combate apoiou a invasão de Dalmácia (costa oriental do mar Adriático) pelo poeta e ex-combatente Gabriele d’Annunzio, que, liderando 2.600 ex-arditi (os “arditi” eram tropas de choque do exército italiano na Primeira Guerra Mundial), invadiu o porto de Fiume e ali permaneceu por mais de um ano.

A partir de então foram fundados diversos “fascios” em toda Itália e o movimento começou a ganhar sua primeira expressão: milícias paramilitares, os Camisas Negras (milícia criada em homenagem aos 

“arditi”, que usavam uniformes negros), que agiam em nome do nacionalismo, do anticomunismo, do antipacifismo e do antiliberalismo.

Os Camisas Negras atacavam sindicatos, jornais e movimentos políticos, espancavam grevistas, intelectuais críticos ao fascismo, membros das ligas camponesas e de qualquer outro grupo que se manifestasse de forma contrária ao ideal fascista.