Em depoimentos de delação premiada, o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto disse que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidia quais empresas deveriam receber aportes do Fundo de Investimento do FGTS. Ao tomar conhecimento dos valores pleiteados pelas companhias, explicou o colaborador, o deputado indicava quais lhe interessavam e pedia que Cleto trabalhasse para aprová-los.
Conforme fonte com acesso às investigações relatou ao Estado, explicou que o deputado mandava reprovar os investimentos que fossem de interesse do PT. Nesses casos, a ordem seria para “melar” os aportes.
Nos depoimentos, o ex-vice da Caixa afirmou que a cobrança da propina às empresas ficava a cargo de Cunha e do agente do mercado financeiro Lúcio Funaro, preso nesta sexta-feira pela Polícia Federal. Ele informou que não tinha contato com as companhias e que sua função, na condição de “agente do mercado”, era eminentemente técnica.
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E o Cunha continua solto.
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Bandidos….FDP!
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