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Em Editorial correto contra Bolsonaro, Folha destila sua mais pura hipocrisia

A Folha e a Globo insuflaram o Golpe de 2016, apoiaram a eleição de Bolsonaro em 2018 com a exposição vergonhosa da criminosa Lava Jato que levou a prisão ilegal de Lula, tirando deste o direito de se eleger naquele ano.

Sem falar no Golpe, são 4 anos de atraso, desconstrução da Nação com o fim de direitos inscritos na Constituição de 1988, cortes imensuráveis na Educação, Saúde e Assistência Social e destruição de Programas Sociais que eram referência no mundo, como o Bolsa Família.

Voltamos aos patamares de pobreza de 1990 e de falta de direitos de antes da Constituição de 1988.

Se Lula tivesse disputado as Eleições de 2018, como lhe era de Direito, hoje o Brasil já teria voltado a cumprir o papel de liderança mundial que ocupou durante todo o período dos governos do PT.

A Folha resolveu bater no Miliciano agora, quando não resta outra possibilidade que não eleger Lula no 1º turno e com vitória esmagadora, por que senão mesmo Lula vitorioso num 2º turno, o bolsofascismo terá se fortalecido de tal maneira que será permanentemente uma faca no pescoço não só de Lula, mas da democracia brasileira.

Lembrando que a Folha levou muitos anos pra pedir desculpas do Apoio que havia dado ao Golpe e a Ditadura Militar, a qual segundo dizem, disponibilizou inclusive seus caminhões de transporte de jornais para levar presos e até cadáveres de militantes assassinados.

Publico na íntegra o Editorial da Folha, aguardando pra publicar aqui também o pedido de desculpas a Nação pela merda que fizeram de 2013 em diante, golpeando a nação ao atacar os Governos do PT que tanto faziam pra Nação ser o que de fato era: Uma das 8 potências econômicas e politicas mundiais. Escrita certa, mas por mãos sujas do sangue que já corre pelas ruas, insuflado pelo bolsonarismo que estas mãos ajudaram a fortalecer:

Presidente golpista
Bolsonaro barganha com Congresso liberdade para atacar a democracia; isso tem de acabar

O presidente da República se empenha em destruir as eleições periódicas no Brasil. Como o êxito é improvável, a sua segunda linha de fogo é a de conturbar a vida cívica nacional, o que não dispensa a incitação de arruaças e sublevações.

É preciso que seja impedido pelas forças vivas da democracia.

Organizações de Estado que construíram reputação de profissionalismo ao longo das últimas décadas se atolam na lama da marcha autoritária. As Forças Armadas e o Itamaraty se metem em conspiratas contra as urnas eletrônicas.

Convidaram-se dezenas de embaixadores estrangeiros para um insólito ataque, recheado de mentiras repetidas, do chefe de Estado à cúpula do Judiciário do seu próprio país. Rebaixa-se a diplomacia brasileira às fossas da conivência golpista.

O presidente do Senado apôs à gravíssima investida algumas palavras de bom senso político. Acabou o momento de debater o sistema de votação. A emenda que estabelecia a impressão do escrutínio foi derrotada ainda na Câmara.

O presidente da Casa dos deputados calou-se, como tem se calado sobre os pedidos de impeachment acumulados em sua gaveta. Cúmplice de um chefe de governo que na opinião desta Folha há muito perdeu as condições de permanecer no cargo, acomoda-se ao casamento de interesses com o Planalto, que lhe transfere o controle das manivelas da execução do Orçamento.

Dinheiro em troca da tolerância ao bonapartismo —eis o pacto que sustenta o presidente da República no Congresso Nacional.

O governante não gasta energia com programas, não entra no jogo parlamentar para promover políticas públicas, não batalha por prioridades da gestão. Entrega os impostos cobrados dos brasileiros à rapinagem clientelista desde que o deixem livre para metralhar sustentáculos da Carta democrática.

É um jogo perigoso. Abona o chamamento a rebeliões fascistoides em caso de derrota eleitoral. Flerta com as baionetas a que o tirano gostaria de recorrer na primeira oportunidade. A representação sucumbe ante as rebeliões; o Parlamento morre sob as baionetas.

Da comunidade política, portanto, precisa partir a reação contra a escalada subversiva do presidente da República. Todos os líderes partidários devem uma manifestação urgente de apreço inequívoco pelas regras básicas da democracia.

A votação ocorrerá pela urna eletrônica, os resultados serão obedecidos, os eleitos tomarão posse nas datas previstas, e os derrotados insatisfeitos terão a via única do recurso judicial para manifestar suas queixas. A violência e o tumulto não serão admitidos.

Basta de negociar com promotores da ditadura.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/07/presidente-golpista.shtml

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