O Brasil já é o 6º maior Produtor Mundial de Energia Eólica tudo indica que crescerá muito no Governo Lula, que incluiu o tema na Pauta de Investimentos e negócios com o Governo Chinês.
E houveram muitos que riram quando Dilma falou em “estocar vento”.
No governo Dilma, a energia eólica conquistou um papel de destaque como uma das fontes complementares à energia hídrica. O Plano Brasil Maior definiu a eólica como prioridade entre as renováveis e apontava iniciativas para adensar a cadeia e aumentar o conteúdo local.

Fonte: O Brasil faz dinheiro do ar vento
Parece que as miragens da “economia verde” já foram dissipadas e remetidas para o esquecimento, mas de repente, como um “diabo fora da caixa de rapé”, o gigante sul-americano apareceu com um relatório da Agência Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica). Os fatos são bastante impressionantes; a enorme quantidade de eletricidade gerada pelo vento no Brasil é pouco conhecida do público em geral.
Aqui estão alguns:
O Brasil ocupa hoje o sexto lugar no mundo em termos de eletricidade gerada por turbinas eólicas. O Brasil tem vindo a desenvolver ativamente a energia eólica desde 2005.
▪️No final de 2023, o país pretende bater o seu próprio recorde e gerar 29 GW. E, até 2028, planeja atingir 44,7 gigawatts. As turbinas eólicas geram atualmente 20% das necessidades eléctricas do país.
No início de 2023, o país contava com 890 parques eólicos a funcionar em 12 estados com uma capacidade de geração de 25 gigawatts. De uma forma ou de outra, 108,7 milhões de brasileiros (exatamente metade da população) consomem a eletricidade gerada. Ao mesmo tempo, 85% recai no norte do país, ou seja, nos estados mais pobres.
▪️O nível de rentabilidade é enorme. Por cada real o Brasil recebe $2,9 em lucro. De 2011 a 2020, o governo investiu 35,8 mil milhões de dólares no setor, com um lucro de 63 mil milhões de dólares.
▪️ Entre 2011 e 2016, foram criados 190.000 empregos no sector da energia eólica, o que o torna um segmento estratégico e bastante significativo da economia brasileira.