Estou vendo as narrativas se repetindo. De um lado pequenos grupos fantasiados de preto e vermelho vão as ruas dispostas ao confronto. Em 2013 era por mais direitos num Estado que nunca tinha registrado tantos direitos, salários e empregos dignos na história do país. E logo ganharam o apoio das forças de esquerda, inclusive da militância petista, que junto com os poucos que chamaram aqueles movimentos via Redes Sociais, transformaram as ruas num mar de gente que dissolveu em meses a credibilidade que a então Presidenta Dilma e o PT detinham. E aquele movimento “por todos os direitos” virou a palavra de ordem única, de combate a corrupção. Aliás, lá em 2013, estavam figuras que hoje despontam na linha de frente das redes sociais bolsonaristas.
Agora é contra Nazi Fascismo Bolsonarista?
Na falta de uma narrativa contundente que coloque luz na Luta de Classes e se posicione claramente ao lado da Nova Classe Trabalhadora que emerge, e é subjugada em seus direitos, pelas revolução tecnológica, não estaria o PT e a esquerda errando de novo, ao não monitorar e analisar os movimentos dos setores da burguesia internacional em disputa na mídia e na Internet? Não consta que a esquerda tenha constituído grupos de inteligência para acompanhar os movimentos que “globalistas” e pseudo “nacionalistas” estão fazendo. Esta é a guerra. E a Arma é a comunicação e a munição são as narrativas.
E será mera coincidência estes movimentos voltarem e paralelamente, entre os que atuam na política formal, retorna o discurso do “audaz no combate à corrupção e à desigualdade, verdadeiramente …”, no Manifesto assinado por gente como Luciano Huck, Haddad, Flavio Dino e outros?
Em tempos onde a Lava vai perdendo visibilidade, voltar a velha lenga lenga de que o “inimigo é a corrupção”, e não o fato do Sistema ser corrupto, sinaliza talvez para uma Frente que, dadas as condições, pode até ser necessária para derrubar o bolsonarismo que já se constitui como réplica extemporânea do nazismo. Só que não resolve de jeito nenhum o tema da Luta de Classes.
Reproduzo a seguir artigo pra provocar a pulga que sei que pode estar até hibernando, mas que esta sempre ali atrás da orelha de quem defende um mundo sem classes sociais, onde todas as diferenças sejam respeitadas e valorizadas.
Mega atacadista e empresa-símbolo do capitalismo norte-americano, o Walmart passou a vender em suas lojas, ao redor do mundo, camisetas do movimento Antifascista.
Do Correio do Brasil
De olho no crescente mercado das manifestações que ocorrem em várias partes do mundo, o Walmart — principal atacadista dos EUA — passou a oferecer em suas lojas; e pela internet, 13 tipos diferentes de peças de vestuário com imagens da Ação Anti-fascista (Antifa), uma organização formada por integrantes da esquerda disposta a partir para as vias de fato contra o capitalismo.

O grupo ganhou relevância nos EUA, nos últimos anos, principalmente durante e após a vitória do atual presidente dos EUA, Donald Trump. A ação dos manifestantes identificados com as práticas dos chamados ‘black blocks’; de enfrentamento às forças policiais, tem se intensificado também no Brasil.
A popularidade do Antifa, no entanto, confunde-se com uma série de denúncias quanto ao envolvimento de parte destes militantes com instituições ligadas, exatamente, à ultradireita. Segundo denúncias que circulam nas redes sociais, alguns bilionários norte-americanos têm despejado fortunas no apoio a grupos aparentemente formados pela esquerda.
A atuação, no país, de esteios do capitalismo selvagem; a exemplo das fundações norte-americanas Ford (FF), associada ao nazismo alemão, no século passado; a Omidyar Network (OM), que receberia recursos dos irmãos Koch — identificados com o Tea Party norte-americano —; e da Open Society (OS), do megainvestidor George Soros, tem sido denunciada por patrocinar grupos de mídia supostamente de esquerda com doações substanciais.
A Fundação Ford é suspeita de manter estreitas ligações com a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla, em inglês); no seu programa de “Fortalecimento da Sociedade Civil Global”, segundo denuncia o escritor Stonor Saunders, no livro ‘A CIA e a guerra fria cultural’. De acordo com Saunders, em 2004, quando a Índia recebeu o Fórum Social Mundial (FSM) em Mumbai, o financiamento provindo da Fundação Ford foi negado. “Mas, isso não mudou absolutamente nada. Com a Ford formalmente retirada, as doações foram meramente realocadas e passaram a vir de outras fundações do mesmo tipo”, afirmou.
Open Society e FHC
“A Agência Pública tem dois tipos de financiadores: fundações e público leitor, através de crowdfundingou doações diretas. As fundações parceiras estão claramente identificadas em nosso site. A Open Society Foundation, fundada e dirigida por George Soros, é uma dessas parceiras”, declara a Publica, em nota.Ao lado do apoio dos irmãos Koch ao Movimento Brasil Livre (MBL), identificado com a ultradireita; que apoiou o golpe de Estado nas chamadas ‘Jornadas de Junho’, a FF e a OS despejaram recursos nas forças que, aparentemente, combatiam a iniciativa golpista. Entre as empresas e organizações brasileiras que, declaradamente, recebem recursos destas instituições está Agência Publica.
O coletivo Midia Ninja também afirma ter recebido recursos do megainvestidor George Soros, ex-patrão do ex-presidente do Banco Central (BC) Armínio Fraga Neto. Em artigo publicado em seu site oficial, o Mídia Ninja concorda que recebeu o valor de US$ 80.000 (R$ 250.000,00) da Open Society Foundation, de Soros; entre 2015 e 2016, para divulgar “as ideias de esquerda pelo país”. Segundo nota do Mídia Ninja, foi realizado “um projeto em parceria com a fundação citada; assim como realizam, com a mesma fundação, dezenas de outras iniciativas progressistas e de mídia livre no Brasil e em todo o mundo”.
Objetivos suspeitos
Da mesma forma, receberam recursos da OS, o Instituto Fernando Henrique Cardoso (R$ 350.000,00); Actantes – Ação Direta pela Liberdade, Privacidade e Diversidade na Rede (R$ 190.000,00); Casa Fluminense (R$ 640.000,00), Instituto Tecnologia e Sociedade (ITS) / Mudamos.org (R$ 1.100.000,00); e Rede Nossa São Paulo (R$ 1.600.000,00). A maioria dessas instituições também foi financiada pela Ford Foundation; no mesmo período em que a presidenta Dilma Rousseff (PT) foi derrubada do poder.
Além do apoio declarado, outras fontes da mídia dita independente; e de esquerda, são apontadas como beneficiárias destes recursos, internalizados no país em um dos momentos mais turbulentos de sua história. É o caso da organização Jornalistas Livres, dirigido pela jornalista Laura Capriglione. Em resposta à reportagem do Correio do Brasil, ela nega; enfaticamente, que receba recursos das referidas fundações norte-americanas. Mas seu nome consta entre as fundadoras do site Ponte Jornalismo; criado como “incubadora de um projeto de jornalismo independente” pela Agência Publica, apoiada por Soros.
Black Blocks em 2013 na mobilizações contra o Governo Dilma
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*VERGONHA EM SER BRASILEIRO. OUTRA VEZ SOB UMA DITADURA MILITAR. OUTRA VEZ SUBJUGADOS, OUTRA VEZ TRAÍDOS.*
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…Eu estou observando a quantidade de coisas que para nós se apresentam como impossibilidades.
As imagens, desde 2014, nos mostram que já vivemos uma ditadura militar e a gente insiste em negar os fatos. …
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