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A campanha da Burguer King LGBT, a tag #BurguerKingLixo e os movimentos do Bilionário Leman no tabuleiro de xadrez

Burguer King foi atacada por uns e defendida por outros. São peões de diferentes cores que se digladiam entre si enquanto o “Rei e a rainha” se locupletam.

Alguém acha mesmo que Jorge Paulo Leman, o Brasileiro mais rico e um dos mais ricos do mundo esta preocupado com o preconceito a este ou aquele? Ele patrocinou o Golpe contra o Governo que mais fez pelas minorias, reconheceu as diferenças e procurou inscrever na legislação e fortalecer os direitos de cada uma delas.

Ele quer dominar o setor energético brasileiro. Ele comprou por R$ 50 mil a Subsidiária da ELETROBRAS no PIAUI. E de lá pra cá tem avançado sobre empresasde Energia e se prepara para abocanhar a ELETROBRAS por 5% do ela vale de fato.

Mas ele também é dono da BURGUER KING. E utiliza ela para fazer a guerra identitária que utiliza justas bandeiras para dividir os que poderiam estar todos juntos na luta por uma distribuição mais justa e igual da riquezas geradas.

Querer direitos sem ter na mão os recursos econômicos que os sustentem, é impossível. Mas são estes direitos difusos, das minorias, que movem todos aqueles que na verdade só tem em comum a necessidade de trabalharem para viver…ou sobreviver. São trabalhadores, mesmo que não se reconheçam enquanto tal. Com seu trabalho geram seu sustento, mas principalmente a riqueza dos espertos bilionários que se adonaram das tecnologias que o trabalho de todos aqueles trabalhadores, tão diferentes entre si, geraram.

Leman, junto com Luciano Huck e outros Bilionários até forma seus próprios políticos, como Tabata Amaral e outros mais. Mas não deixa de jogar pesado na compra dos políticos tradicionais, que quer queiramos ou não, são os que acabam sendo eleitos, por que muita gente acha que a sua luta difusa e minoritária é mais importante que a disputa pela economia. Esta gente toda, a maioria da sociedade, dividida em minorias tantas, que os algoritmos já os conseguem separar até de um em um e lhes dar uma cara de universais, entregam a maior parte de seu tempo a gerar as riquezas que não disputam por que delas são alijados justamente pela idéia de que o todo é apenas a sua única e específica parte, que no máximo se refere aos outros que por ventura identifique iguais.

Pois é. Com toda a tecnologia e com todas as individualidades e singularidades que há no mundo, o que ainda o move, é o trabalho. E é ele que pode voltar a unificar aqueles que quanto mais lutam pelos seus direitos específicos, mais vão perdendo os direitos gerais.

É isto que esta por trás desta e de outras campanhas identitárias pagas por empresas e bilionários que não praticam a igualdade que pregam, por que se a aplicassem, não acumulariam cada vez mais fortunas enquanto a grande maioria dos brasileiros, aquela que vive do seu próprio trabalho, é cada vez mais alijada do que cada vez mais busca.

Só há uma possibilidade de retomar o rumo do Brasil e quiçá da humanidade: Os que trabalham, a grande maioria, se unirem, reconhecerem as diferenças e exigirem a parte da economia que lhes diz respeito.

Por que os bilhões de Leman, Luciano Huck e seus iguais só foram acumulados por que todos os diferentes trabalharam, e muito.

Sigamos na Luta.

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