A Greve é pra Defender a CARRIS PÚBLICA . E nesta Segunda-Feira a Caminhada dos Rodoviários da CARRIS parou o Corredor de Ônibus da Oswaldo Aranha e levou proposta de SOLUÇÃO para o Transporte Público em Porto Alegre.
Não há mais dúvida de que o advento dos Aplicativos de Transporte, o Home office e outras mudanças reduziram o número de passageiros nos ônibus e por isto o modelo que temos hoje, baseado só no preço da passagem, esta com os dias contados. É que com a redução do número de passageiros, as passagens ficariam com um preço impagável justamente para quem não tem nem como pagar o preço hoje.
Por isto no mundo inteiro as Prefeituras tem adotado o Subsídio Público para o Transporte Coletivo. Não será diferente aqui em Porto Alegre.
Mas por que privatizar a Empresa que é Pública para depois repassar Subsídios públicos para as empresas privadas? Isto não tem sentido. É por isto que os Trabalhadores da CARRIS , preocupados sim com a manutenção da empresa que leva metade dos 550 mil passageiros transportados mensalmente, mostram que não estão em Greve por causa própria, mas para mostrar ao povo que Vale a Pena a CARRIS seguir Pública.
Leia a seguir de forma didática, a proposta apresentada hoje a Prefeitura .
Espera-se com isto o bom Senso de que este projeto de privatização seja retirado para que se possa discutir um Projeto Global para o Transporte Público e Coletivo em Porto Alegre.
Paulo Germano na RBS diz que o Problema não é a CARRIS! Claro que não: A CARRIS é a Solução
Leia o Plano Estratégico Apresentado pelos Trabalhadores da CARRIS clicando no link do Poer Point a seguir, Ou lendo o Resumo logo após:

Diagnóstico: •Sistema de Transportes de Porto Alegre mantém suas características essenciais: •rede operacional com grande capilaridade •volume de passageiros pagantes na ordem de 550.000/dia •implantação de inovações tecnológicas; •Receita de mais de 60 milhões de reais/mês. •Possui uma empresa pública de gestão (EPTC), com automomia técnica, operacional e financeira que pode assumir todas tarefas de planejamento, controle operacional, gestão tarifária e fiscalização do Sistema;
Propostas:
EPTC assumir a gestão da bilhetagem eletrônica e da CCT criando mecanismos de remuneração das empresas pelos serviços prestados tendo indicadores de desempenho operacional, custos, qualidade e de avaliação dos serviços pela população usuária;
Criação do Cartão Mobilidade comercializado pela EPTC e que poderá ser utilizado no transporte coletivo, por lotação, na Área Azul, nos estacionamentos públicos e privados e que poderá ser oFerecido como produto para o forma de capitalizar o sistema em parcerias com o sistema financeiro;
Criação do Fundo Municipal de Transportes composto por fontes de recursos não tarifários – saldos da CCT, taxa transportes, parcela do IPVA, superávit da receita da Área Azul, receitas da comercialização da bandeira do cartão mobilidade – gerido pela EPTC;
A EPTC assumir a reestruturação das linhas, itinerários, tabelas horárias e frota de cada consórcio e da Cia. Carris de forma a otimizar os custos e oferecer um serviço confiável, em diálogo com as regionais do Orçamento Participativo;
Manter as isenções de idosos, estudantes e PCDs com fontes de receitas extra tarifária, em especial, recursos do Fundo Municipal de Transportes
Regulamentação dos demais sistemas de mobilidade – lotação, fretamento, aplicativos, estacionamentos – de forma a gerar um subsídio cruzado priorizando o transporte coletivo;
Reestruturar o COMTU ampliando a sua composição para incluir as regiões do OP e demais segmentos que atuam nos temas da mobilidade em Porto Alegre