A ida de Bolsonaro a Israel, fazendo pouco caso do povo palestino e abrindo uma embaixada fake em Jerusalém, reconhecendo-a como Capital de Israel, coisa que só Trump e ele fizeram no mundo, trás consequências duras pro povo brasileiro. No caso da empresa da matéria que reproduzo a seguir, houve uma “suspensão” dos contratos de trabalho por dois meses, período durante o qual os mais de 1.500 trabalhadores da fábrica vão ficar sem salários e com os direitos trabalhistas suspensos. Só daqui a dois meses serão demitidos de verdade. Mas mais de mil pequenos agricultores que criavam os frangos em suas propriedades, nem isto terão. para estes, que investiram em galinheiros caros, só as dívidas com o financiamento e nenhuma entrada mais de dinheiro da criação, já que estão “amarrados” por contratos a BRF. Esta é no Paraná, mas também Santa Catarina e E RS terão fábricas fechadas. O Brasil agoniza, os empregos se vão embora e os banqueiros vão ficar cada vez mais ricos se Bolsonaro conseguir aprovar a Deforma da Previdência. Para os democratas e os militantes comprometidos com o povo, é preciso se informar, e com as informações conversar com o povo, com o vizinho, com os amigos, familiares, etc…Longo será o tempo para conseguirmos resgatar a consciência do povo, anestesiada pela overdose de fake news e sementes do medo e do ódio semeados pela grande mídia e pelas redes sociais bolsonaristas. Não se pense que tudo o que esta acontecendo se resolverá nas próximas eleições. Pelo contrário. Só a luta resgata ou dá consciência de coletivo a um povo ainda iludido por se achar “empreendedor”, apesar de ser submetido a cada vez mais precárias condições de trabalho ou ao desemprego desesperador, como é o caso dos trabalhadores e dos agricultores ligados a esta fábrica no Paraná, e que acontecerá com outras. (Comentário do Blogueiro)
Segue matéria do Brasil de Fato
Por Frédi Vasconcelos no Brasil de Fato

Por excesso de estoques e baixa demanda, a direção da BRF, uma das maiores empresas brasileiras de alimentos, comunicou aos funcionários da planta de Carambeí (PR), município vizinho a Ponta Grossa (PR), que pretende suspender a produção por 60 dias, a partir de junho, medida que pode chegar a até cinco meses.
O acordo coletivo para suspensão temporária dos contratos de trabalho, conhecido como lay-off, foi aprovado nesta segunda-feira (22) em assembleia. Nesse período, os colaboradores receberão uma bolsa qualificação profissional, modalidade de seguro-desemprego concedida ao trabalhador com contrato de trabalho suspenso. Se as vendas aos países árabes, principais compradores, não voltarem ao normal, cerca de 1,5 mil pessoas podem perder o emprego.
:: Rompimento entre países árabes e Bolsonaro custaria ao Brasil US$ 11,5 bilhões ao ano ::
O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Carambeí e Região, Wagner do Nascimento Rodrigues, explica que 90% da produção dessa planta é vendida para o “mundo árabe”, com o chamado abate Halal, que segue preceitos muçulmanos.
Embora a empresa não declare os motivos do excesso de estoque, Rodrigues atribui à postura do governo Bolsonaro boa parte da perda de mercados. “Na minha leitura, há reflexo da política externa do atual governo, da aproximação com Israel e por ter deixado de lado a política neutra que o Brasil tinha em relação aos conflitos dos árabes”, diz.
Dos 1,5 mil trabalhadores contratados, apenas 300 seriam mantidos em atividades de manutenção e limpeza.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da BRF, que confirmou que “a decisão de suspensão da produção na unidade reforça a estratégia já anunciada de manter os estoques em níveis adequados para a operação da companhia, ao mesmo tempo em que priorizará gestão da oferta para assegurar o equilíbrio do sistema produtivo”.
Reflexos no Paraná
A paralisação da unidade em Carambeí, além do risco aos empregos diretos, traz danos a toda a cadeia produtiva da região – a cidade tem pouco mais de 22 mil habitantes. O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) afirma que o risco de desemprego pode ser multiplicado por três, por afetar as famílias que fornecem frangos para o abate, a maioria da agricultura familiar.
“Para o Paraná foi terrível quando a BRF encerrou a planta de perus em Francisco Beltrão; 400 aviários da região foram fechados. Se parar a produção de frangos em Carambeí, muitos vão quebrar. A cadeia é integrada, não tem para quem vender”, argumenta.
Outro ponto destacado por Veneri é a inoperância do governo do estado do Paraná. “Até onde tenho conhecimento, há total ausência do poder público nisso, da Secretaria de Indústria e Comércio, da Agricultura, do governador, etc, em resolver esse problema”.
O governo estadual não respondeu ao contato da reportagem.
Pelo menos aqui na área rural onde vivo, o povo é muito ingrato, tudo ficaram ricos vendendo soja pra China e Rússia, e frangos pros árabes, mercado consumidor que LULA e DILMA expandiram demais, mas só votam no bozó, aécio, falam mal do PT nas festas.
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Agora se quiserem manter o padrao vão ter procurar outros mercados.
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O pior é que os eleitores do “desgoverno” apenas aprenderam a contestar, sem na realidade constatar o “buraco” que estamos entrando. O custo de restaurar, de recuperar, o que está sendo jogado fora por incompetência será altíssimo para o povo brasileiro!
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Só resta pedir audiência com o presidente ou fazer arminha pra passar. Li que Bolsonaro teve 70% de votos no Sul do país agora é hora de ser cobrado para que encontre outros mercados.
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Essa gente não fez campanha pro Bozo? Fizeram. Não foi por falta de aviso. Ele que façam arminha com a mão, que passa.
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Com serteza essa e mais uma.materia fake niws
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Não é matéria fake. A fonte está ali com link. Já teu português, ou é fake, ou tu deverias voltar a escola.
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Não tem problema, isto mostra bem o intolorancia esses paises. O Hamas esta em controle do Palestinas. Se eles mudam, as problemas fiaca resolvido muito rapido. Mas pode me da os contatos esses frigorificos, vamos exportar para China, e resolve o problema.
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