
Leite silenciou quando Bolsonaro mandou ele baixar o ICMS. Queria se reeleger. Agora de forma escandalosa, avisa que vai dar aumento de 9,5% para os professores, por que segundo ele “estamos confiando que as questões em Brasília vão se resolver” .
Leite esta esperando receber uma “compensação” pela traição dele próprio ao Estado, ao aceitar reduzir o ICMS sobre gasolina, telefonia e energia para ajudar ele e Bolsonaro a se reelegerem. O ICMS é o mais importante Imposto do Estado.
Ao reduzi-lo de um patamar que já estava a mais de 20 anos, enganou o povo, que achou que gasolina e telefone tinham baixado, quando na verdade as empresas continuam com seus lucros astronômicos. Já o Estado esta arrecadando menos.
E se esta arrecadando menos, falta dinheiro pra investir em Educação, Saúde, Segurança, Obras etc, como é possível ler neste artigo: Por causa da criminosa Redução de ICMS sobre gasolina feita por Bolsonaro, vai faltar dinheiro pra Educação e Saúde no RS e no Brasil. Publiquei ele a época pra denunciar a maracutaia do Bolsonaro, que foi aceita pelo Leite sem um pio sequer.
E mesmo assim a proposta apresentada pelo governo, além de estar abaixo dos 14,95% de reajuste do Piso Nacional do Magistério, deixa fora os funcionários de escola e ainda mantém a cruel política de abatimento da parcela de irredutibilidade.
Agora, como mostra a matéria do Matinal, que reproduzo a seguir, o tucano, sem vergonha, já prepara o discurso se não tiver dinheiro pra pagar o reajuste dos professores: a culpa é…do Lula.
Em reunião com CPERS, Leite anunciou reajuste de 9,45% a professores.
O governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou reajuste de 9,45% – índice abaixo do piso nacional – ao magistério nesta terça-feira, além de concurso público para a categoria em março, com 1,5 mil vagas.
A proposta de reajuste vale para todos os níveis da educação, assim como para os aposentados com paridade salarial, beneficiando cerca de 152 mil professores da ativa e inativos. Contudo, exclui funcionários de escolas.
Leite disse estar sendo “ousado” na proposta, “porque estamos confiando que as questões em Brasília vão se resolver”. O Cpers informou que retira a mobilização, mas buscará avançar mais nas propostas.
Mais cedo, ele voltou a ressaltar a necessidade de recomposição do ICMS por parte da União.
Em discurso na Assembleia (leia a íntegra), o governador disse que o equilíbrio fiscal do RS ficou ameaçado com a medida tomada pelo ex-presidente Bolsonaro. No ano passado, mudanças no ICMS, decorrentes das leis complementares 192 e 194, limitaram a cobrança do tributo de combustíveis, energia elétrica, transportes e comunicação.
A sinalização do tucano, além do reajuste dos professores – que terá impacto de 430 milhões de reais neste ano –, deixou no Parlamento a preocupação com um possível projeto de majoração de impostos, o que foi descartado por Eduardo Leite.